terça-feira, 11 de março de 2008

Seven é capa do Tramavirtual




Olha lá a entrevista:


http://tramavirtual.uol.com.br/noticia.jsp?noticia=7333



Holofote
por Pedro Bruno

Conheça o quarteto goiano Seven


10/03/2008

Liberdade e improviso, essas são as duas palavras que regem o quarteto goiano Seven. O formato instrumental do grupo nasceu da necessidade do improviso, quando o vocal da antiga banda do baixista Aderson Maia e do guitarrista Eduardo Kolody faltou numa apresentação. Foi a boa repercussão desse show que incentivou os integrantes a permanecer sem vocal. Desde então o Seven já tocou nos principais festivais de Goiânia, além de passar por Cuiabá e Brasília.

O primeiro disco do grupo já está pronto, a espera de algum patrocinador para a prensagem. As sete faixas que compõe o álbum foram gravadas no estúdio do baterista Rogério Paffa, o que permitiu uma grande liberdade de composição e experimentação. Samplers, colagens, sobreposição de instrumentos, diferentes timbres de bateria e até o som de corrente de bicicleta e vidros quebrados foram utilizados na produção que durou oito meses.

Onde surgiu?

Numa casa de shows que tinha aqui em Goiânia, chamada Território Brasileiro. Eu e o Eduardo, guitarrista, tínhamos uma banda com vocal. Isso até o dia desse show no Território, quando o vocalista faltou e tivemos que improvisar tudo ali, na hora. A galera que estava lá gostou e pilhou a gente para continuarmos somente com o instrumental. Isso foi em 2004.

Como surgiu?A partir desse dia começamos a ensaiar e compor já pensando nas músicas sem vocal. Nós adaptamos as músicas que já existiam e também criamos outras, já em formato instrumental. Aos poucos fomos amadurecendo as idéias e o som foi ganhando consistência.

Principais influências?
Ouvimos de tudo. Rock, música brasileira, música eletrônica, dub, jazz. Pra nós é normal ouvir um Mutantes, trocar por um Kraftwerk e depois colocar um Frank Zappa, ou Miles Davis. Isso se não tiver um Adoniran Barbosa, Tim Maia ou Mad Professor no caminho. O som do Seven acaba refletindo isso, essa grande miscigenação musical.

Como define seu som?É sempre difícil definir a música do Seven. Estamos sempre tentando acrescentar coisas novas, procurando novos sons. Somos aficionados por pedais de efeito, usamos sintetizador. A gente brinca que queria ser igual o Goro, do Mortal Kombat, para poder tocar mais instrumentos simultaneamente. Ano passado acrescentamos lap top e controlador midi à banda. Costumamos chamar de rock instrumental psicodélico, mas isso é tão relativo, que amanhã talvez nem seja mais rock.

Por que vale a pena ouvir sua banda?
Acho que a experimentação é a principal qualidade da banda. E gostamos muito de tocar. Sempre que podemos, levamos os instrumentos para uma chácara aqui perto da cidade e ficamos lá isolados por três ou quatro dias seguidos, tocando, criando, ouvindo música, se divertindo. Somos apaixonados por música e gostamos muito do que fazemos.

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