quarta-feira, 30 de setembro de 2009

"De repente", segundo Kleuber...

nessa segunda que foi
Kleuber escreveu no blog dele
sobre a experiência de
sábado passado
lá no Sesi da Vila Canaã:

Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009
DE REPENTE - A ERA DOS FESTIVAIS
No ultimo sábado lá estava eu novamente sofrendo aquela agonia que no final das contas eu pergunto se já não é um vício; a adrenalina nas alturas, a canção colocada em competição...
Dessa vez o risco era maior, era a primeira aparição pública do "PROJETO MACUNAÍMA" nome provisório de um projeto paralelo meu e do Diego de Moraes para escoar nossas parcerias, que eu levo muita fé e que o festival veio coroar com o humilde terceiro lugar, porém assumimos o risco de colocar uma música totalmente avessa (ou não) ao formato habitual de cançoes festivaleiras. Uma música sem refrão, construída em cima de um riff com letra escatológica sobre solidão e o tempo.
Hermes soares e Ricardo Roqueto também estão no time dos sem camisa.
DE REPENTE, é o ponta pé inicial Fora do útero pra que as pessoas comecem a conhecer o nosso trabalho.





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se der tempo
amanhã escrevo aqui
sobre a "doidêra boa"


("Oscilação" e "de repente")

que foi meu fim de semana
passado,

tá?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

...

Amor não se tem
Amor é vivido dia-a-dia
Simples, habitual e cotidiano
Amor é experiência nossa,
Amplo como a capacidade de amar

(Maiakoviski)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Charge

Nessa semana saiu uma charge minha na edição número 278
do Jornal Poderes, do mestre polêmico Júlio César,
grande jornalista daqui de Senador Canedo:
(clique na imagem):



é que o Dédé veio aqui,
em um evento hipócrita chamado
"Grito contra a violência"...

domingo, 20 de setembro de 2009

"Deus é uma Viagem" (Catatau)

Deus é uma Viagem
Cidadão Instigado
Composição: Fernando Catatau

olho em meus dedos
quanto tempo se passou
percebo as marcas
traços, poros, veias quem me levam aos meus
braços
esticados

como estou pálido
é tão ruim se perceber
com tantas falhas
chato, gasto, cheio de manias e lembranças
e lembranças

são tantos ossos divididos em mim
sangue descendo e subindo
o alimento mutando
foi deus que me fez assim
e também você

olhos, dedos, mãos, pés, me mostram
que deus é uma viagem...

sábado, 19 de setembro de 2009

;

versos do marcos caiado:


Fica a obra
você sobra

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

I BELIEVE (Carlos Brandão)


Brandão é um poeta,
poeta e "estrela"
embora ele discorde que "letra de música" seja "poesia".
Não interessa o que ele acha ou deixa de achar, sobre isso...
o que interessa é que ele é um poeta, meu chapa.
mais pela vida do que pela obra.
Até porque a obra dele está espalhada por aí.
Seus fins são re-começos.
Seus versos enriquecem melodias.
Sua vida ilumina estradas.
É como diz o Chacal:
"Um poeta não se faz com versos"
Continue a brilhar, meu véio!
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E hoje estréia o espetáculo "I BELIEVE" , com Pablo Angelino (do grupo Teatro Ritual). Fiquei emocionado quando o Brandson leu pra mim esse poema pela primeira vez!
Vai aí a informação:


Dia:17 ( Quinta). Ás 21:00h, no Teatro Goiania Ouro
R$ 14,00 inteira e R$ 7,00 meia

I Believe é o poema de quatro faces de Carlos Brandão, em seus versos estão sua infância, juventude, velhice e por ultimo aquela que é a junção de todas as fases: o homem inteiro. Uma “Poesia Simples”, este é o território deste espetáculo, explorando a simplicidade e a força das palavras...Um lance natural, como pisar no capim molhado descalço numa manhã de sábado, tomar banho de rio ou ler Manoel de Barros na rede.


Informações: 3524-2541/2542

www.goianiaouro.com



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Aqui vai uma aula de composição (se é que existe "aula" disso)...
Brandão e Gustavim Veiga parindo uma nova canção, no mês passado:



A pérola, batizada de Dois Universos, foi feita para as filhas de Brandão e para o Gustavinho (filho do "menino metido a valente", Gustavo Veiga).
Lindo!
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Vai aí o poema do Chacal:



Um poeta não se faz com versos (Chacal)

o poeta se faz do sabor
de se saber poeta
de não ter direito a outro ofício
de se achar de real utilidade pública
no cumprimento de sua missão sobre a terra
escrevendo tocando criando


o que pesa é não se achar louco
patético quixote inútil
como quem fala sozinho
como quem luta sozinho


o que pesa é ter que criar
não a palavra
mas a estrutura onde ela ressoe
não o versinho lindo
mas o jeitinho dele ser lido por você
não o panfleto
mas o jeito de distribuir


quanto a você meu camarada
que à noite verseja pra de dia
cumprir seu dever como água parada
fica aqui uma sugestão:
-se engaveta junto com seus sonetos
porque muito sangue vai rolar e não
fica bem você manchar tão imaculadas páginas.


In: CHACAL, Belvedere. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007. p.223-224.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

enfim

O que gasta seu tempo
com nada, pois tudo quer

O que se perde
perde tempo, nada
contra a maré

O que para adiantar-se ao tempo
perde tempo e parece que
não adianta (mas se adianta)
cai de cabeça- cai dentro
na trajetória que descamba na trajédia do louco
e adiante vontade de cair fora
depois de tudo isso e mais um pouco
Insiste no desperdício do efêmero: agora
O que não faz por onde, mas faz-se quando
(...)
quando?
O que perde sua vida
e ganha,
ultrapassa à morte
Sobrevive ao fim
ganha o tempo, assim
Um Poeta,
enfim

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Júpiter Maçã - Modern Kid

Bowie tupiniquim:



VOTE EM MODERN KID PARA O VMB 2009 NA CATEGORIA CLIPE DO ANO:

http://vmb.mtv.uol.com.br/cat_videoclipedoano.html

pra depois?

De repente
simultaneidades
muito que ainda não foi dito,
mas agora aqui sem tempo pra falar...
"O melhor lugar do mundo é aqui e agora", canta Gil

Um astronauta pousa em nossa praia.
Waldi em crise com seu "dasein".
A amizade é o que interessa, acho.
"Ninguém é amigo de ninguém", me dizem.
luto contra e a favor.
Ainda não ouvi o novo do Porcas. Tô curioso.
Semana passada: encontros e desencontros.
"I love you" no meio do caos que virou isso que sou eu, que fui eu.
Ontem eu estava em Catalão proseando sobre música.
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"Vou deixar o amanhã pra depois?"