quinta-feira, 31 de julho de 2008

Doracino Naves abre Projeto Homenagem

Doracino Naves abre Projeto Homenagem



O Projeto Homenagem tem a proposta de que, de 15 em 15 dias, o Escritório do Chefe preste homenagem a uma personalidade goiana. A data do início da idéia já foi agendada: dia 12 de agosto. O homenageado é o jornalista e secretário de Cultura de Goiânia, Doracino Naves. A homenagem seguinte, dia 26 de agosto, será feita ao humorista e homem de cultura Jorge Braga, do jornal O Popular.

Doracino Naves tem uma longa folha de serviços prestados à sociedade goiana. Líder maçom, já foi vereador e dirigente da atual Agepel, Agência Goiana de Cultura. Entre 2005 e 2008 foi Diretor de Eventos da Secretaria de Cultura de Goiânia. Em maio, assumiu a cadeira de comandante da Secult, em substituição a Kleber Adorno, que saiu para disputar uma vaga na Câmara Municipal de Goiânia.

Nesses poucos meses como Secretário de Cultura de Goiânia, Doracino já comandou a revitalização do antigo Cete – Centro de Tecnologia do Espetáculo, hoje transformado em Casa das Artes. Com a revitalização, a Casa das Artes ganhou tratamento acústico e pode abrigar eventos que antes não abrigava, por que acabavam, pelo barulho, incomodando os vizinhos. Agora esse problema acabou. O antigo Cete já tem a Temporada Casa das Artes, para teatro, dança e circo. E em agosto, passa a receber também eventos voltados parta o público jovem, como shows de rock e festas de música eletrônica.

Doracino também comanda o lançamento do projeto Cultura no Beco, que passa a acontecer a partir de agosto, na Praça José Ximenez, praça interna que fica entre as ruas 6 e Araguaia, com entrada pelas ruas 3 e Anhanguera. A idéia é realizar atividades artísticas, principalmente musicais, na praça do antigo Beco's Bar, entre quinta-feira e sábado. O lançamento do projeto deve acontecer no final de agosto, num sábado. A atração ainda está sendo confirmada, mas a preferência cai sobre a banda The Not Yet Famous Blues Band. O projeto integra a proposta de revitalização do Centro de Goiânia.

O Projeto Homegem acontece entre 20h e 22h e é aberto para quem quiser participar.

Serviço:

Projeto Homenagem: homenagem ao secretário de Cultura de Goiânia, Doracino Naves

Dia: 12 de agosto

Horário: das 20h às 22h

Local: bar Escritório do Chefe

Endereço: Rua 22, esquina da Rua Rui Brasil Cavalcante, Setor Oeste, próximo ao Extra

Entrada franca

Informações: Carlos Brandão: 9977-0378 e Adélcio Alves: 8161-6777



--
Alessandra Alves
alealvescultura@gmail.com
(62) 3524-2542
(62) 9299-3141

terça-feira, 29 de julho de 2008

Clube Caiubi

Ontem fui no Goiânia Ouro assistir o show dos meus amigos (Fernando Simplista e José Teles).
Depois do show comecei a papear com o Darwinsonm: www.myspace.com/darwinsonm

que me falou do Clube Caiubi:

http://clubecaiubi.ning.com/


Por Zé Luiz Soares::
http://villaggiocafe.blogspot.com/

Há seis anos um projeto musical vem ocupando espaço importante na cena musical paulistana. De um grupo de produtores, músicos, intérpretes e - principalmente - compositores, que se reunia semanalmente num casarão da Rua Caiubi, no bairro de Perdizes, surgiu um consistente e contínuo celeiro de promissores talentos, expondo novas e - ótimas - canções.
O endereço mudou, o já denominado "Clube Caiubi" se tornou itinerante por um tempo e hoje está com sua bandeira hasteada em Pinheiros, no recém-inaugurado Villaggio Café, onde, às segundas-feiras, a agitação já é normal e esperada em torno desses artistas e suas obras inéditas.
Do grupo inicial, alguns autores devem ser destacados, seja pelo seu pioneirismo, seja por seu inegável talento. Avalizados pelo consagrado compositor Zé Rodrix, espécie de "padrinho" do Caiubi, nomes ainda desconhecidos do grande público, como Max Gonzaga, Sonekka, Ricardo Soares (este vencedor do último Festival da Globo), Vlado Lima, Márcio Policastro, Alê Cueva, Daniel Pessoa, Nando Távora e Fernando Cavallieri, em grupos que se alternam, têm se apresentado nos últimos anos em diversos locais consagrados da cena alternativa, como Sescs, Teatro Crowne Plaza, Supremo Musical, Tuca, Villaggio Café e Sala Funarte - consolidando, ano-a-ano, o projeto.
O Caiubi diferencia-se por “manter o palco aberto”. Além dos seus “associados”, incontáveis artistas transitam pelo palco, o que tem atraído o interesse de gente de renome como o consagrado Tavito, presença certa nas noites de segunda.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

MPB também é destaque no Festival Violeiros

23/07/2008 - MPB também é destaque no Festival Violeiros

Pelo 27º ano consecutivo, o Festival Sesi Violeiros e MPB abre espaço na cena musical de Goiás para a descoberta e valorização de novos talentos. Por meio do evento, várias duplas e artistas já tiveram a oportunidade de divulgar seus repertórios e alcançaram o tão sonhado lugar ao sol no disputado mercado da música. Em um festival, que visa incentivar a revelação de artistas, dentro de um Estado que ainda tem forte tradição rural, o sertanejo é gênero que não poder reinar sozinho. Sendo assim, a música popular brasileira também tem seu lugar de destaque. Prova disso, é que a procura dos participantes pela categoria tem crescido cada vez mais nas últimas edições.

Rony de Lima, presidente do júri de MPB do Festival Violeiros, comenta que o gênero surgiu em meados da década de 1950, embora já existisse de forma paralela à musica sacra desde o século XVI. “A MPB surgiu exatamente em um momento de transição da Bossa Nova, que renovou a música brasileira nos anos 50, influenciada pelo jazz norte-americano. Foi nessa época que ela deu marcas ao samba tradicional.” Para Roni, Goiás tem representantes de peso na atualidade. Ele cita Marcelo Barra, Maria Eugênia, e mais recentemente Franco Levine como nomes de destaque da MPB goiana.

Prazos
A 27ª. Edição do Festival Sesi Violeiros e MPB prossegue com inscrições abertas até o próximo dia 1º de agosto. O evento realizado pelo Sesi Goiás tem o patrocínio do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e apoio cultural da RB Som. Os participantes poderão disputar nas categorias interpretação e composição e terão a oportunidade de se inscreverem nas modalidades Música Popular, Sertanejo e Sertanejo Raiz. O regulamento do Festival está disponível no site www.sesigo.org.br


Serviço: Inscrições para o Festival Sesi Violeiros e MPB
Data: até o dia 1º. de agosto

Informações: (62) 3219-1313

Assessoria de Imprensa Sesi Goiás
Débora Orsida: (62) 3219-1466
Isaura Carrijo: (62) 3219-1768

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Toco com os Filhos de Maria e Madalena no ANIVERSÁRIO DE DOIS ANOS DA FÓSFORO!

ANIVERSÁRIO DE DOIS ANOS DA FÓSFORO!
Cerveja Sol apresenta

ANIVERSÁRIO DE DOIS ANOS DA FÓSFORO
Dia 26/07 - sábado
Martim Cererê
10 reais – preço único

Com bolo, brigadeiro, balão e tudo que uma festa de aniversário pode ter!

E o sensacional

1º Campeonato Goiano de Air Guitar
Basta trazer o CD da música que deseja “tocar” e se inscrever até as 21 horas no bar do Cererê! O vencedor ganha 10 fichas de cerveja!


19h – Post Five (http://www.purevolume.com/postfive)
19h45 – Ultravespa (http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=68450)
20h30 – Galo Power (http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=73326)
21h15 – The Backbiters (www.myspace.com/thebackbiters)
22h – Chapéu, Cerveja e Frustrações (http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=61062)
22h45 – Vandaluz (MG) (www.myspace.com/bandavandaluz)
23h30 – Ragga Rural (http://www.myspace.com/raggarural)
0h15 – High High Suicides (DF) (www.myspace.com/highhighsiuc)
1h – Filhos de Maria e Madalena
1h45 – Goldfish Memories (www.myspace.com/g0ldfishmemories)


POSTOS DE VENDA:
Hocus Pocus
Ambiente Skate Shop

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Nome próprio (filme)

Nome Próprio (Filme)
Um filme para quem gosta da Blogosfera, Literatura e meio Underground...

Meus amigos do Porcas Borboletas toca a música tema do filme: http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=38530225

Para quem nunca ouviu falar no filme:

Cada gole ou tragada de Clarah Averbuck rendiam algumas palavras no blog. Os desamores geravam capítulos inteiros, assim como aventuras sem grana em algum buraco estranho de São Paulo ou Londres. As palavras provocaram, acalmaram, chocaram e ganharam vida própria. Ela experimentou de tudo, polemizou, riu de si mesma e chegou aos jornais com dois livros publicados...
Estréia no próximo dia 18 e é baseado em livros de Clarah Averbuck. Com tintas autobiográficas, acompanhamos Camila, garota de 20 e poucos anos que sai de Brasília para tentar a sorte em São Paulo. Para ela, a ordem surge do caos, e é num espírito “Bukowski + Fante + álcool + sexo” que ela vai de bar em bar ensaiando passos, registrados em blog, para escrever seu primeiro livro.

Aqui você encontra mais informações do filme: http://nomepropriofilme.blogspot.com

e vídeos aqui: http://uk.youtube.com/nomepropriofilme

Vamos todos conferir o cinema brasileiro de produção independente!!!

domingo, 20 de julho de 2008

Eclipse Oculto

Conheci a música Eclipse Oculto há alguns anos atrás na voz do Cazuza (em alguma fita K7, que guardo nas minhas caixas velhas ).
É uma bela composição, mas a letra não é a coisa mais legal de se ouvir de alguém (na realidade), embora faça mais sentido hoje do que a alguns anos atrás, pra mim:


Eclipse Oculto
Caetano Veloso


Composição: Caetano Veloso

Nosso amor
Não deu certo
Gargalhadas e lágrimas
De perto
Fomos quase nada
Tipo de amor
Que não pode dar certo
Na luz da manhã
E desperdiçamos
Os blues do Djavan...

Demasiadas palavras
Fraco impulso de vida
Travada a mente na ideologia
E o corpo não agia
Como se o coração
Tivesse antes que optar
Entre o inseto e o inseticida...

Não me queixo
Eu não soube te amar
Mas não deixo
De querer conquistar
Uma coisa
Qualquer em você
O que será?

Como nunca se mostra
O outro lado da lua
Eu desejo viajar
Do outro lado da sua
Meu coração
Galinha de leão
Não quer mais
Amarrar frustação
O eclipse oculto
Na luz do verão...

Mas bem que nós
Fomos muito felizes
Só durante o prelúdio
Gargalhadas e lágrimas
Até irmos pro estúdio
Mas na hora da cama
Nada pintou direito
É minha cara falar
Não sou proveito
Sou pura fama....

Não me queixo
Eu não soube te amar
Mas não deixo
De querer conquistar
Uma coisa
Qualquer em você
O que será?

Nada tem que dar certo
Nosso amor é bonito
Só não disse ao que veio
Atrasado e aflito
E paramos no meio
Sem saber os desejos
Aonde é que iam dar
E aquele projeto
Ainda estará no ar...

Não quero que você
Fique fera comigo
Quero ser seu amor
Quero ser seu amigo
Quero que tudo saia
Como som de Tim Maia
Sem grilos de mim
Sem desespero
Sem tédio, sem fim...

Não me queixo
Eu não soube te amar
Mas não deixo
De querer conquistar
Uma coisa
Qualquer em você
O que será?

sábado, 19 de julho de 2008

"Vivo, e viver até o fim"

http://www.lumiarte.com/luardeoutono/russopoetas.html


Boris Pasternak


Ser famoso...


Ser famoso não é bonito.
Não nos torna mais criativos.
São dispensáveis os arquivos.
Um manuscrito é só um escrito.


O fim da arte é doar somente.
Não são os louros nem as loas.
Constrange a nós, pobres pessoas,
Estar na boca de toda a gente.


Cumpre viver sem impostura.
Viver até os últimos passos.
Aprender a amar os espaços
E a ouvir o som da voz futura.


Convém deixar brancos à beira
Não do papel, mas do destino,
E nesses vãos deixar inscritos
Capítulos da vida inteira.


Apagar-se no anonimato,
Ocultando nossa passagem
Pela vida, como a paisagem
Oculta a nuvem com recato.


Alguns seguirão, passo a passo,
As pegadas do teu passar,
Mas tu não deves separar
Teu sucesso do teu fracasso.


Não deves renunciar a um mínimo
pedaço do teu ser,
Só estar vivo e permanecer
Vivo, e viver até o fim.


(1956)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Trovador Solitário

Ultimamente tô meio cafona. sim
Me sinto um imbecil.

Ando pensando, penso andando :

"Que vida besta!"

Essa semana fez muito sentido, pra mim, uma música que eu não ouvia "há tempos" : Acrilic on Canvas, da Legião Urbana:


É saudade, então
E mais uma vez
De você fiz o desenho mais perfeito que se fez
Os traços copiei do que não aconteceu

As cores que escolhi entre as tintas que inventei
Misturei com a promessa que nós dois nunca fizemos
De um dia sermos três

Trabalhei você em luz e sombra

E era sempre: "Não foi por mal"
Eu juro que nunca quis deixar você tão triste
Sempre as mesmas desculpas
E desculpas nem sempre são sinceras
Quase nunca são

Preparei a minha tela
Com pedaços de lençóis que não chegamos a sujar
A armação fiz com madeira
Da janela do teu quarto
Do portão da sua casa
Fiz paleta e cavalete
E com as lágrimas que não brincaram com você
Destilei óleo de linhaça
E da sua cama arranquei pedaços
Que talhei em estiletes de tamanhos diferentes
E fiz, então, pincéis com seus cabelos
Fiz carvão do baton que roubei de você
E com ele marquei dois pontos de fuga
E rabisquei meu horizonte

E era sempre: "Não foi por mal"
Eu juro que não foi por mal
Eu não queria machucar você
Prometo que isso nunca vai acontecer mais uma vez

E era sempre, sempre o mesmo novamente
A mesma traição

Às vezes é difícil esquecer:
"Sinto muito, ela não mora mais aqui"
Mas então, por que eu finjo
Que acredito no que invento?
Nada disso aconteceu assim
Não foi desse jeito

Ninguém sofreu
E é só você que me provoca essa saudade vazia
Tentando pintar essas flores com o nome
De "amor-perfeito"
E "não-te-esqueças-de-mim"



####################################

Soube que o mais novo CD póstumo de RENATO RUSSO, intitulado "O Trovador Solitário", tem uma de suas faixas - "Geração Coca-Cola" - disponível no MySpace do selo Discobertas, responsável pelo lançamento do álbum, previsto para julho.

Para ouvir a canção, é so acessar www.myspace.com/discobertas, que inclusive traz um vídeo com RENATO RUSSO falando dessa fase de sua carreira compreendida entre o fim do ABORTO ELÉTRICO e o começo da LEGIÃO URBANA.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Felicidade (de Luiz Tatit)

site: http://www.luiztatit.com.br/

Felicidade

Composição: (Luiz Tatit)




Não sei porque eu tô tão feliz
Não há motivo algum pra ter tanta felicidade
Não sei o que que foi que eu fiz
Se eu fui perdendo o senso de realidade
Um sentimento indefinido
Foi me tomando ao cair da tarde
Infelizmente era felicidade
Claro que é muito gostoso
Claro que eu não acredito
Felicidade assim sem mais nem menos é muito esquisito

Não sei porque eu tô tão feliz
Preciso refletir um pouco e sair do barato
Não posso continuar assim feliz
Como se fosse um sentimento inato
Sem ter o menor motivo
Sem uma razão de fato
Ser feliz assim é meio chato
E AS COISAS NEM VÃO MUITO BEM
Perdi o dinheiro que eu tinha guardado
E pra completar depois disso
Eu fui despedido e estou desempregado
Amor que sempre foi meu forte
Não tenho tido muita sorte
Estou sozinho, sem saída, sem dinheiro e sem comida
E feliz da vida!!!

Não sei porque eu tô tão feliz
Vai ver que é pra esconder no fundo uma infelicidade
Pensei que fosse por aí, fiz todas terapias que tem na cidade
A conclusão veio depressa e sem nenhuma novidade
O meu problema era felicidade
Não fiquei desesperado, não, fui até bem razoável
Felicidade quando é no começo ainda é controlável

Não sei o que foi que eu fiz
Pra merecer estar radiante de felicidade
Mais fácil ver o que não fiz
FIZ MUITO POUCA COISA aqui pra minha idade
Não me dediquei a nada
TUDO EU FIZ PELA METADE, porque então tanta felicidade

E DIZEM QUE EU SÓ PENSO EM MIM, QUE SOU MUITO CENTRADO, QUE EU SOU EGOÍSTA
Tem gente que põe meus defeitos em ordem alfabética
E faz uma lista
Por isso não se justifica tanto privilégio de felicidade
Independente dos deslizes dentre todos os felizes
Sou o mais feliz

Não sei porque eu tô tão feliz
E já nem sei se é necessário ter um bom motivo
A BUSCA DE UMA RAZÃO ME DEU DOR DE CABEÇA, ACABOU COMIGO
Enfim, eu já tentei de tudo, enfim eu quis ser conseqüente
Mas desisti, vou ser feliz pra sempre
Peço a todos com licença, vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho
Só com muito espaço!

Biografia sobre Torquato Neto


Estou curioso para ler logo o livro "Pra Mim Chega", que é a biografia de Torquato Neto escrita por Toninho Vaz. Tive a informação ao ler no site:


http://www.nordesteweb.com/not04_0605/ne_not_20050513b.htm


#######################################


Complexidade de Torquato Neto vem à tona


05/06/2008



Na biografia "Pra Mim Chega", Toninho Vaz toca em assuntos delicados para mostrar personalidade pouco conhecida


texto de: RONALDO EVANGELISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Pra mim, chega." Foi uma das últimas coisas escritas pelo letrista, poeta e jornalista Torquato Neto, em seu último texto, de despedida, na noite de seu suicídio, mesma noite em que comemorava seus 28 anos. Dessa noite, em 1972, até hoje, Torquato só fez tornar-se cada vez mais uma espécie de mito. Mito torto, triste, genial e de tristeza impenetrável. "Pra Mim Chega" é também o nome de biografia recém-lançada do escritor, realizada pelo curitibano Toninho Vaz, 57, que em 2002 estreou no formato escrevendo "O Bandido que Sabia Latim", biografia de Paulo Leminski.

Em sua nova recontagem da vida de Torquato, Vaz tocou em assuntos delicados, tendo uma personagem principal complexa, profunda e de personalidade pouco conhecida em sua totalidade. O poeta é geralmente citado como tímido, reservado, introspectivo, melancólico. A biografia revela uma personalidade diferente: abrangente, expansiva. Melancólica, sim. Mas também radical, anarquista, incansável, cheia de excessos e paixão pela vida.

Pessoa tão grande que é, um levantamento da história da vida de Torquato não poderia acontecer sem percalços. Um detalhe surgido na apuração de sua biografia mostrou-se delicado, mas revelador. Nana Caymmi, em entrevista, lembrando uma das primeiras tentativas de suicídio do poeta, comentou: "Pra mim, ficou claro que era uma paixão pelo Caetano. Todos ali falavam disso". Caetano Veloso, entrevistado pelo autor da biografia, foi categórico. "Se você me perguntar se nós éramos namorados, amantes ou coisa assim, eu posso garantir: não!"

O autor desconfia que esse tenha sido um dos motivos para a desaprovação pública à biografia por parte da viúva de Torquato, Ana Maria Duarte. Originalmente divulgado como projeto da editora Record, acabou abortado, até ser encampado, com aura de "maldito", pela Casa Amarela, que publica a revista "Caros Amigos". Com 73 entrevistas, o livro explica na introdução: Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia se escusaram de falar sobre ele.


##############################


Crítica ao livro em:


http://jornalvivavaia.blogspot.com/2005/09/torquato-neto-em-si-maior.html








"14 Setembro 2005
TORQUATO NETO EM SI MAIOR


Proust repudiava as frases feitas, o censo comum. Também não me agrada o que parece ser uma opinião pública. Ao me deparar com um consenso geral, tento logo cortar caminho, procuro outras veredas que levam a outra explicação. Falo de Pra mim chega – a biografia de Torquato Neto, que agora parece ganhar os louros que lhe são devidos. No período de menos de um ano, ganhou dois tomos de sua obra, Torquatália de Paulo Roberto Pires, e essa biografia narrada pelo jornalista Toninho Vaz. Mas eu falava era dos consensos, do primordial consenso que parece pautar as biografias e os tratados de história: o homem é produto do meio.
Parece ser inviável dissociar o homem de seu tempo, da época, do período político-sócio-cultural determinado pelo seu natalício e falecimento. E é seguindo essa linha, de não só traçar a história pessoal de Torquato Pereira de Araújo, neto (isso mesmo, com minúscula e vírgula), que Toninho Vaz conta também a história do desbunde cultural brasileiro que teve seu auge de 1964 a 1972. Refreando justamente com o suicídio, à gás num banheiro de apartamento na cidade maravilhosa, de Torquato Neto. Não morria naquela data, 10/11/1972, o compositor, jornalista e papa da Tropicália. Morria ali - assim como a morte de Janis Joplin, Jim Morrison e Jimi Hendrix (a trilogia do J), representou para os “porras-loucas” de seus países - o mais emblemático ídolo dos “porras-loucas” brasileiros. Um jovem que erguia e desmoronava pilares, que com arguta inteligência transava todas, desde a formatação de um movimento estético-cultural, que foi a Tropicália, passando pela música (que devido ao fácil acesso é a paixão maior de todo jovem) e o jornalismo (outra paixão) e desaguando no cinema udigrudi, o que com uma super-8 na mão e sem uma idéia muito clara na cabeça, fazia-se cinema de primeira.
A biografia traz de polêmico a homossexualidade de Torquato, seu caso de vários anos com o piauiense Adherbal Tomas de Aquino e seu provável romance com Caetano Veloso. Revela também seu lado drogueiro. Torquato Neto era grande consumidor de entorpecentes: fumava maconha diariamente, bebia em demasia e tomava ácido. Toninho não reproduz esse texto na biografia, mas há no livro Os Últimos Dias de Paupéria, uma passagem dos textos que Torquato escreveu nos sanatórios, os quais ele chamava Engenho de Dentro, onde ele revela uma “experiência” com L.S.D; que constou no uso diário de L.S.D por mais de um mês. Aqui voltamos ao chavão: o homem é produto do meio e etcétera. Torquato fazia uma “experiência” perigosa, na mesma época, muito provavelmente influenciado pelo próprio, em que o psicólogo Timothy Leary fazia o mesmo. É fácil pensar que cultura e abuso de drogas eram indissociáveis nos anos em que a contracultura montava suas bases. Capinam até se sentia descriminado, naquela época, por ser careta.
Busco um outro caminho e me arrisco a intuir que por mais bem feita, honesta e necessária essa biografia do Torquato, ficou, em alguns capítulos, por demais datada. Senti falta de maiores depoimentos da família. Devo confessar que sou bom amigo do pai de Torquato, Dr. Heli da Rocha Nunes, que atualmente mora na cidade natal de meu pai, Picos, PI. E cheguei a ouvir de Heli, que seu filho, já nas últimas, confessara a ele que não conseguia se libertar do vício da droga, que queria muito, mas não conseguia. Relato isso porque, na biografia, Torquato parece ter passado pelos sanatórios em busca de se curar de algum problema mental. Não acredito nisso. Ele até poderia ter algum distúrbio, mas que se agravou, consideravelmente, por conta do uso abusivo de drogas. Pra mim, Torquato morreu agarrado a sua bandeira, como aconteceu com a trilogia do J. Recusava a encarar um mundo careta. No fundo ele sabia que se continuasse acabaria tendo que achar Peninha o máximo ou num cargo do Ministério da Cultura, que de Cultura só tem a “fachada”. Torquato procurou os sanatórios para tratar de sua dependência química, não de uma possível esquizofrenia. E é aqui que mora o equívoco: a droga não é e jamais será característica de geração alguma. Ela é sempre uma postura individual. Foi assim com a geração anterior à de Torquato. No Brasil podemos citar Assis Valente, que se suicidou na terceira tentativa, ingerindo formicida e se atirando do Corcovado e Vicente Celestino (esse participando de um programa tropicalista se escandalizou com uma cena onde os tropicalistas faziam da banana a hóstia sagrada - em referência à Santa Ceia. Saiu irritado da gravação para morrer horas depois num quarto de hotel, literalmente, do coração) que não conseguia parar de beber. Fora do país cito Billy Holiday, Charlie Parker e Elvis Presley. Da geração seguinte: Raul Seixas, Cazuza, Renato Russo e Elis Regina, que embora tenha começado a gravar quando Torquato ainda vivia, inclusive gravando o próprio, só veio se firmar anos depois. Fora do Brasil: o emblemático Kurt Cobain.
Estive com o autor da biografia de Torquato, o Toninho Vaz, aqui em Fortaleza, conversamos bastante, e eu lhe dei meu livro BINGO! e a primeira edição da revista Arraia Pajéurbe, que traz como destaque uma grande e curiosa entrevista com o pai de Torquato, o já citado Heli da Rocha Nunes. Essa primeira edição da revista é de nov/dez de 2000. A entrevista, apesar de algumas dissonâncias, foi um marco importante após a morte de Torquato. E que não foi citada na relação de acontecimentos importantes que traz o livro de Toninho Vaz. Outra ausência significativa da listagem foi a publicação de Explicação do Fato. Longo, e talvez o mais elaborado poema de Torquato Neto. Publicado pela primeira vez na revista literária piauiense Pulsar, editada por Paulo Machado, em 1999. Aliás, Toninho Vaz, foi extremamente feliz ao publicar Explicação do Fato nessa biografia. Não se importando com o tamanho do poema e se mostrando entendedor de boa poesia. O mesmo não aconteceu com Torquatália lançado há alguns meses; há ausência desse poema talvez seja a maior lacuna dessa antologia. Brindamos os leitores do Vaia com a reprodução do poema em questão.
O que mais poderia acrescentar a uma obra tão completa como essa biografia? Lembro-me de uma historinha me contada pela própria Olga Savary, esposa do Jaguar naquela época, quando essa esteve aqui em Fortaleza em 2001: que o Torquato, enfurecido, na redação de O Pasquim, deu um forte empurrão em seu marido, o que resultou na fratura de uma perna do Jaguar. Esse era o Torquato Neto, o piauiense que não levava desaforo de ninguém e que cobrava explicações não só do fato, em alusão ao poema aqui reproduzido – e que na biografia não é revelado o título, é provável que Toninho não tenha tido acesso a revista Pulsar nº1, de 1999 -, mas também da coisa, de qualquer coisa que cheirasse a vanguarda. Torquato trabalhou desde a adolescência num livro de poesia intitulado de O Fato e a Coisa.
Tenho também uma carta do jornalista e musicólogo, Ary Vasconcelos (a mim endereçada em abril de 2000); onde me conta do seu encontro com Torquato Neto: Ary era jornalista musical da famosa revista O Cruzeiro, quando Torquato, em visita à redação da revista, se depara com ele e os dois conversam bastante sobre música. Na carta, Ary me fala que era visível a genialidade de Torquato. O musicista Ary Vasconcelos foi responsável por vários dos textos da coleção MPB, da editora Abril que nos 80’s era comercializada nas bancas de revista. Essa afamada coleção ajudou a cunhar de vez a sigla MPB.
Essa minha matéria busca ajudar no perfil do homem, acima do mito, Torquato Neto; que optou, em vida, encurtar sua biografia. Pra mim chega, agora em alusão ao título do Toninho, dessa ladainha do poeta que morre jovem, buscando a consagração antes das rugas. O que o Torquato quis foi dar as pistas para a maturidade de sua geração – a qual sem o seu suicídio jamais pararia pra uma prova dos nove -, amadurecer com ela. Lendo essa biografia do Toninho Vaz, sinto o Torquato, um senhor de 60 anos, ao meu lado.

CLÁUDIO PORTELLA (Fortaleza/1972). È autor de BINGO! (2004). Publicado pela editora portuguesa Palavra em Mutação. Possui trabalhos publicados na revista Caros Amigos, no jornal Rascunho, no Suplemento Literário de Minas Gerais, na revista internacional de poesia Dimensão, na revista portuguesa Palavra em Mutação, no jornal Diário do Nordeste e O Povo. Colaborou do jornal O Globo e Jornal do Brasil. Na Internet, seus textos proliferam em saites como: Capitu (SP) (Foi colunista do saite), Germina (MG & SP), Paralelos (RJ), Patife (MG) e Jornal de Poesia (CE). Poemas seus foram traduzidos para o inglês, para o espanhol e italiano. Em 2002, ganhou com Predileções em carma vivo o concurso de conto da UBENY (União Brasileira de Escritores em Nova York). Participou do júri do Prêmio Literário Cidade de Fortaleza, por quatro anos seguidos, 2001-2004. Foi co-editor da revista Arraia Pajéurbe (FUNCET – Fundação de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza, 2000-2004).

# posted by vaia : 17:49"

quinta-feira, 3 de julho de 2008

LANÇAMENTO DO PDD (PONTO DE DIFUSÃO DIGITAL)

CONVITE

LANÇAMENTO DO
PONTO DE DIFUSÃO DIGITAL (PDD)
CENTRO CULTURAL CARA VIDEO

PREMIADOS DA
VI MOSTRA ABD CINE GOIÁS
X FICA




A Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas - Seção Goiás (ABD-GO) convida toda a comunidade e, principalmente, a classe audiovisual goiana a participar do lançamento do Ponto de Difusão Digital.

O PDD é um projeto aprovado junto à Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura (MinC) e afirma sua importância na regularidade de exibição de filmes, em caráter de congregação cineclubista, seguido de debate. Após aprovado o projeto, a proponente ABD-GO recebeu do MinC todo o equipamento necessário à projeção digital de filmes. O objetivo do PDD é realizar exibições semanais de filmes nacionais e/ou estrangeiros com debates e palestras.

O evento de lançamento será nesta sexta-feira, dia 04 de julho de 2008, no Centro Cultural da CARA Vídeo (Rua 83, nº 361, Setor Sul - Goiânia-GO), com uma mostra de filmes goianos premiados na VI Mostra ABD Cine Goiás do X FICA. Esta primeira série de exibições contará com a presença de Paulo Alcoforado, diretor da SAV/MinC, no domingo. Além do representante do MinC, todas as exibições serão seguidas de debates com a presença dos diretores dos filmes e especialistas nos temas abordados e em cinema.

Os debates têm o objetivo de estimular a discussão teórica e técnica acerca da atividade cinematográfica e de congregar os realizadores e cineclubistas de Goiânia e região metropolitana.

Após todos os dias de exibição, o restaurante Arroz Integral (Rua 93, nº326 - Setor Sul), localizado atrás do Centro Cultural, receberá o público com um cardápio especial e com descontos para a ocasião.


A mostra exibirá seis filmes, sendo três curtas, dois médias e um longa-metragem.






PROGRAMAÇÃO


SEXTA-FEIRA DIA 04 DE JULHO - 19h

- Subpapéis / Doc. 18 min. Direção: Luiz Eduardo Jorge

- Mocó Jack / Ani. 13 min. Direção: Luiz Botosso e Thiago Veiga


- O pesadelo é azul / Doc. 30 min. Direção: Ângelo Lima

DEBATEDORES: Lisbeth Oliveira, Antônio Faleiros e Odesson Alves Ferreira.
MEDIAÇÃO: Leandro Cunha (ABD-GO)



SÁBADO - DIA 05 DE JULHO - 19h

- Guerrilha do Araguaia - as faces ocultas da história / Doc. 96 min. Direção: Eduardo Castro.

DEBATEDORES: João Novaes, Carlos Cipriano, João Alberto da Costa Pinto, Romualdo Pessoa
MEDIAÇÃO: Luiz Felipe Mundim (ABD-GO)


DOMINGO - DIA 06 DE JULHO - 19h

- Ecléticos Corações / Fic. 22 min - Direção: Simone Caetano

- A bicicleta e o escuro / Doc. 63 min - Direção: Cláudia Nunes e Leo Pereira.

DEBATEDORES: Paulo Alcoforado, Carlos Cipriano e Ceiça Ferreira
MEDIAÇÃO: Douglas Pinheiro (ABD-GO)





REALIZAÇÃO
Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas - Seção Goiás

PARCERIA
Secretaria do Audiovisual / Ministério da Cultura / Governo Federal
Centro Cultural CARA Vídeo

APOIO
Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia
Sebrae-GO

COLABORADOR
Arroz Integral




OS FILMES

SUBPAPÉIS, de Luiz Eduardo Jorge (Doc. / 18' / 2007).
Sinopse: Subpapéis é um mergulho nas profundezas da reciclagem do lixo urbano, através do trabalho desumano, que resgata o meio ambiente dando vida ao mundo do consumo.

MOCÓ JACK, de Luiz Botosso e Thiago Veiga (Anim. / 13' / 2007)
Sinopse: Animação que narra as aventuras do jacaré, Jack, que usa de muita criatividade para se salvar das investidas de contrabandista de animais. Nascido diferente de seus irmãos, Jack, possui caráter exótico o que o transforma em um grande prêmio para o caçador. Jack sabe se esconder e mimetizar o que o ajuda a salvar seus amigos.

O PESADELO É AZUL, de Ângelo Lima (Doc. / 30' / 2008)
Sinopse: No ano de 1987 aconteceu em Goiânia uns dos maiores acidentes radioativos do mundo. De lá para cá um descaso geral com os envolvidos com este acidente. Depois de vinte anos como estão as vítimas do césio 137? O que elas pensam? Como será daqui por diante? O Pesadelo continua.

GUERRILHA DO ARAGUAIA — AS FACES OCULTAS DA HISTÓRIA, de Eduardo Castro (Doc. / 96' / 2007)
Sinopse: A maior operação militar Brasileira após a segunda guerra mundial, onde 70 guerrilheiros enfrentam 10 mil militares, num episódio marcante na história Brasileira, uma tentativa de trazer a luz esta história oculta e misteriosa, de um período negro no Brasil. Uma história que o Brasil prefere esconder.

ECLÉTICOS CORAÇÕES, de Simone Caetano (Fic. / 22' / 2007)
Sinopse: Ecléticos Corações é uma referência à inexorabilidade do tempo e suas transformações. Um reencontro marcado por seis amigos há 23 anos.

A BICICLETA E O ESCURO, de Cláudia Nunes (Doc. / 63' / 2007)
Sinopse: Documentário sobre a trajetória de dois artistas populares de Goiânia, e o isolamento vivido por eles em função de sua atuação cultural, questionadora dos valores sociais da época e que já antevia os principais problemas atuais como a preservação do meio-ambiente e a paz.


OS DEBATEDORES

Antônio Faleiros é médico e atua na política goiana desde a década de 1960. Foi secretário de Saúde no governo de Henrique Santillo, período em que ocorreu o acidente do Césio 137 em Goiânia. Hoje continua atuando na política como primeiro suplente da senadora Lúcia Vânia.

Lisbeth Oliveira é mestre em Ciência da Comunicação (Fotografia Documental) pela Universidade de Viena, Áustria, e professora da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás. Possui várias publicações, dentre elas dois livros e diversos artigos em jornais e revistas noticiosos e científicos, nas áreas de Comunicação e Meio Ambiente.

Odesson Alves Ferreira é presidente da Associação das Vítimas do Césio-137 e presidente do Conselho Estadual de Saúde de Goiás.

João Alberto da Costa Pinto (meu orientador) é Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense e professor do Departamento de História da Universidade Federal de Goiás. Possui extenso estudo sobre historiografia brasileira e várias publicações sobre história contemporânea e história do marxismo em jornais e revistas noticiosos e científicos.

Romualdo Pessoa Campos Filho é mestre em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG), onde também é professor titular. Publicou, em 1997, o livro "Guerrilha do Araguaia - A esquerda em armas" pela Editora UFG e possui várias publicações sobre o tema da Guerrilha do Araguaia e sobre Geopolítica em jornais e revistas científicas.

João Novaes é filósofo pós-graduado em cinema . É também Produtor Executivo do Doctv Goyaz, programa regional de cinema e documentários veiculado pela TV Brasil Central (canal 13), além de documentarista e cineasta. Assina a coluna CineZine da ElectraMag.



Carlos Cipriano, goianiense, é produtor e diretor de curtas-metragens. Trabalha com audiovisual desde 1996, quando foi estagiário do estúdio do CEFET-GO. Formado em Rádio e TV pela Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás (2001) e especialista em Cinema pela Faculdade Cambury (2003). Nos últimos anos lecionou no SENAC, UCG e UVA. Atualmente é professor de vídeo, coordenador do curso superior tecnológico de Fotografia e Imagem e coordenador da pós-graduação em Cinema da Faculdade Cambury.

Ceiça Ferreira é jornalista, formada pela Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás (2005), onde atualmente cursa o mestrado. Possui publicações em jornais e revistas noticiosos sobre cultura negra e diversos cursos em Cinema Documentário.


Paulo Alcoforado é diretor da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Antes de exercer a atual função pelo MinC, coordenou o projeto DocTV Brasil e DocTV Ibero América. Como realizador do audiovisual, dirigiu vários documentários, dentre eles: "O Cajueiro Botador" (1999), "O Morador do Castelo" (1999) e "Você Já Foi à Bahia, Nega?" (2004).


SERVIÇO:

LANÇAMENTO DO PDD (PONTO DE DIFUSÃO DIGITAL)

Datas: 04 a 06 de julho de 2008
Horário: 19h
Local: CENTRO CULTURAL CARA VIDEO - Rua 83, 361, Setor Sul - Goiânia-GO


CONTATO E FOTOS PARA IMPRENSA:

Carolina Paraguassú (Secretária-Geral ABD-GO) - carolparaguassu@gmail.com / 8119-6369

Luiz Felipe Mundim (Coordenador do PDD) - luizmundim@gmail.com / 8453-2568

terça-feira, 1 de julho de 2008

Lançamento do projeto Escritório dos Artistas

CONVITE


O bar ESCRITÓRIO DO CHEFE (Rua 22, esquina com Rua Rui Brasil Cavalcanti, Setor Oeste, em frente ao Colégio Militar), quer transformar suas terças-feiras em ponto de encontro de artistas.

Nos anos 70 e 80, alguns bares de Goiânia eram frequentados por artistas e se transformaram em points culturais.
Essa tradição se perdeu.
O ESCRITÓRIO DO CHEFE quer resgatar essa idéia.

HOJE, TERÇA-FEIRA, 1º de JULHO, será o primeiro encontro de artistas e lançamento do projeto.
Apareça.
O lançamento do projeto acontece hoje, entre 20h30 e 22h.

Serviço

Lançamento do projeto Escritório dos Artistas
Local: bar ESCRITÓRIO DO CHEFE
Endereço: Rua 22, esquina com Rua Rui Brasil Cavalcanti, Setor Oeste, em frente ao Colégio Militar
Horário: Hoje, das 20h30 às 22h