terça-feira, 29 de junho de 2010

no O Popular de domingo


Brigadão mano Adersêra, por me enviar !

sábado, 26 de junho de 2010

Pó de Ser : "Ninguém Vai Tirar Você de Mim"

Pó de Ser
tocando
"Ninguém Vai Tirar Você de Mim",
canção do repertório do "rei Robertão".
Composição de : Édson Ribeiro e Hélio Justo ...




Brigadão Kaio por postar aí no iurtubi pra nóis!!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

letra livre




O Sarau Literário e Musical Letra Livre, que acontece todo último
domingo de cada mês no Café Cultura, do Goiânia Ouro, abre o palco
para escritores goianos, sejam eles novos ou experientes no oficio de
escrever, para a divulgação de seus trabalhos. O sarau cria um
ambiente onde a literatura pode ser discutida e entendida de uma
maneira prática e contemporânea.
Na próxima edição, que acontece no próximo domingo, dia 27, às 20h, o
Sarau faz uma homenagem ao poeta Pio Vargas um dos principais nomes da
poesia feita em goiás, em todos os tempos. Após 18 anos de sua morte,
o Sarau, além de homenagear Pio Vargas, conta com a participação
especial do jornalista Carlos Willian Leite, que está lançando um
livro com a obra completas de Pio Vargas; Edival Lourenço escritor,
parceiro de poesia de Pio Vargas e presidente da União Brasileira dos
Escritores/GO; e do músico e historiador Diego de Moraes que agitará a
programação musical do Sarau. O evento tem a produção cultural de Kaio
Bruno Dias. Todo último domingo de cada mês, o Sarau cria temas
diferentes, sempre focando na literatura.
Mais informações
www.goianiaouro.com

segunda-feira, 21 de junho de 2010

sábado, 19 de junho de 2010

rua 8 (Goiânia) : 20/06 – 15:30 – Brasil x Costa do Marfim !

Pra quem estiver em Goiânia amanhã:

vair rolar um telão lá na rua do lazer (rua 8), no centrão !

Aparece lá, às 15:30, pra ver com a gente:
Brasil x Costa do Marfim !

Depois do jogo,
vou tocar
um voz e violão!

Falou!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

severino do joão cabral

Hoje acordei me sentindo o Severino do João Cabral de Melo Neto ...




O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.

Mais isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.

Como então dizer quem falo
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.

Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.

Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.

E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).

Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,

a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.





Em : Morte e Vida Severina

quarta-feira, 16 de junho de 2010

copa!

opa!
na copa do mundo
todo mundo na sala

:>)

domingo, 13 de junho de 2010

TRIÊRO NO GOIÂNIA OURO !!!






texto do blog minadágua :



Na segunda feira dia 14 de junho ás 20:00h no Goiânia Ouro o grupo TRIÊRO volta a Goiânia pra mostrar o novo show.
Depois das an(danças) pelo interior do Mato Grosso com o Projeto Pixinguinha, da região norte, PALMAS, TERESINA, MANAUS.
Foram pra Macaé no Rio de Janeiro, e de lá veio a idéia de fazer um espetáculo baseado nessas passagens por esses Brasis, surge então
"DE RIO A MAR" que mistura fé e misticismo, canções praieiras de águas doces e salgadas e a música do interior, a música caipira.
http://triero.com/
Vale a pena conferir!

sábado, 12 de junho de 2010

texto de Andréia Pita sobre nossas prosas

Estou aqui no Goiânia Ouro, pois hoje é
o último dia da temporada no "Cabaré do Teatro Ritual 2010"(Episódio Pecadinhos),
que começa daqui a pouquinho...

Quando cheguei, Andréia Pita (a diretora)
me perguntou se li o que ela escreveu no blog do Teatro Ritual.

Corri aqui no computador do ouro e li esse texto dela,
que faz referências a algumas de nossas várias conversas,

durante o processo da peça.

Colo aqui pra guardar essa linda lembrança,
desse fechamento de ciclo,
dessa experiência maravilhosa,

que foi trampar com a galera do teatro:


Outro dia o Diego de Moraes disse que Wally, o Salomão falou:“Chega de papo furado de que o sonho acabou. A vida é sonho, a vida é sonho, a vida é sonho...” Fui ver, era isso mesmo, num trailer do documentário sobre o cara. Maravilhoso!Diego, desculpe aí por não ter dado para incluir outras músicas suas no Cabaré “Pecadinho”. Ainda não deu e o Cabaré acaba agora neste fim de semana!E lembro do Diego contando as histórias e fofocas do rock.The dream is over, diria John Lennon, que na música negou Buda, negou Gita...E lá veio Diego com “Capitô”: “antes de mais nada vou dizer quando foi que o sonho acabou. A carruagem já virou abóbora e na esquina capotou, capitô?”E a vida é sem pontos finais mesmo , É mal estar da civilização e da sociedade do consumo,Talvez porque os EUA ficam pregando que a qualquer momento o Irã pode soltar uma bomba, Talvez porque petróleo não pára de ser derramado no mar, Porque flower power só se fôr de butique, Eu não tenho culpa, quando eu nasci o mundo já tava assim, o muro de Berlim já tinha caído não vou mudar nada mesmo, Tudo consumado no consumo - empresas dominando população pela alimentação e já não temos condições de saber por quantos lados estamos sendo dominados/comidos e para aliviar nos dopamos com drogas, religião e ou sexo, E engavetamos nossos sonhos, exercitando-os apenas em estados alucinatórios, e a potência é usada para quê? Nunca o homem viveu numa época tão profícua mas também nunca se tomou tanto anti-depressivo , Mundo sem rituais, apelando para eventos macabros, e mais excitantes à medida que mais macabros, pro grotesco fresquinho e surpreendente porém não original dos telejornais-bomba-de-cada-dia, Vivendo no meio de uma guerra onde as identidades são móveis, nunca se sabe pode-se mudar de opinião de um dia para o outro, Não se muda de partido? Não se muda de marido? O que é estável nos tempos atuais? O que fazer? Intelectuais sem papel de transformação, poetas sem poder de persuasão, e Diego pontua “...tantos séculos de evolução para acabar nessa situação: só um nome na lista telefônica!” É isso, Diego, tá tudo no superobjetivo da peça! Se é que um espetáculo de variedades se presta a isso. Gostaria de agradecer a todos que participaram da aventura e à oportunidade de dirigir este Cabaré dos meninos do Ritual. Que daqui a pouco vão pro Japão!Deus os abençoe e os proteja, diz aqui a goiana maternal. Já a dionisíaca diz: que os atravessamentos potentes sejam bem vindos! E depois voltem, do oriente ao ocidente, do espírito à matéria, e que todos entendamos que um influencia inelutavelmente sobre o outro. E aí, Diego? O que você diria sobre isso? E John Lennon, diria o quê?Talvez o que os odientos de carteirinha de Yoko Onno não aprovassem.Mas que a flecha do Oriente seja bem vinda ao coração do Brasil, nunca mais seremos os mesmos.Corpos-espíritos-culturas diferentes nesta era da diversidade.P.S. de Diego oferecendo a outra face: “O sonho não me sai do pensamento(...)Quero um refrão pra canção ser um ato de fé!” Por enquanto, no sábado, só mais um Pecadinho! Andrea Pita

love is real

Hoje
foi um belo dia.

Na passagem de ontem para hoje
eu mais o Kleuber tivemos o privilégio de ver o ensaio do Trieiro,
que tocará na próxima Segunda aqui em Goiânia.

As novas músicas deles, mais intimistas, estão lindas!
Cês precisam ver os trem, viu?


Passei o fim da tarde e a noite,
com minha princesinha,
curtindo o dia dos namorados.
Como cantou Lennon:

"Love is real ."

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pecadinhos

Amanhã (sabadão!) tem mais Cabaré-Teatro !!!!






Essa foto aí (tirada pela Marie, nossa amiga) tem eu e o
Kaio, brother que trampa na produção do Cabaré
do Teatro Ritual (http://www.teatroritual.com.br/),
que tá rolando no Goiânia Ouro.

Tem sido uma experiência maravilhosa participar desse espetáculo
e interagir com outras formas de arte
e outros artistas daqui!


Sobre esse Cabaré saiu essa nota
no jornal Diário da Manhã :


http://site.dm.com.br/noticias/dm-revista/teatro-ritual-leva-clima-de-cabare-para



DM Revista


Teatro ritual leva clima de cabaré para o piano bar do Goiânia Ouro

28 de Maio de 2010 |

Adérito Schneider
da editoria DMRevista

Ir ao cabaré é um programão e tanto para as famílias goianienses neste fim de semana. Peraí, não pense besteira. Não estamos falando de casas de luzes vermelhas e recintos onde seus frequentadores são constantemente questionados sobre seu caráter e sua moral. Estamos falando da montagem Cabaré Ritual Teatro Bar, do Grupo Teatro Ritual, em cartaz no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, amanhã às 22h30 e domingo às 21h30.
“Não é puteiro”, explica Nando Rocha, um dos atores-criadores da peça. Ambientada num cabaré francês do anos 1930, Cabaré Ritual Teatro Bar busca a recriação de um bar da época. As mesas e cadeiras que compõem o cenário substituem as tradicionais poltronas de plateia. Assim, o público tem a oportunidade de se ver mais integrado à obra, mais pertinho dos atores. Rocha diz que este formato, que já foi experimentado em 2003 pelo grupo, é uma quebra das convenções teatrais tradicionais. E o público é inserido ao cabaré não apenas por estar “dentro” do palco, mas também participando da peça.




Também teve divulgação no jornal O Popular:


http://www.goiasnet.com/ultimas/ult_report.php?cod=440857


23.05.2010 | 08:55 | CULTURA


Teatro Ritual traz de volta o espetáculo Cabaré Ritual Teatro Bar
O Popular

Em novo formato, o Grupo de Teatro Ritual traz de volta o espetáculo Cabaré Ritual Teatro Bar, hoje, às 21h30, no Centro Municipal Goiânia Ouro. Os sete pecados capitais – orgulho, inveja, ira, avareza, preguiça, gula e luxúria – serviram de inspiração para a montagem de uma narrativa que faz uma sátira do cotidiano.

No elenco, Nando Rocha, Pablo Angelino, Ilka Portela e Jô de Oliveira, com participações especiais de João Bragança, Edelweiss Vieira, Débora Gregoh, Andréia Pita e dos músicos Diego de Moraes (vocal), Bruno Rejan (baixo), Randal Braz (guitarra), Marcos Santos (teclado) e Feijão (bateria).

Ingressos: R$ 120 (mesa para 4 pessoas), R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Rua 3 c/ Rua 9, Centro. Telefone: 3524-2542.

em síntese...

Em síntese, fico muito feliz com o inusitado...


Ano passado no Goiânia Canto de Ouro toquei a música "Em Síntese"
(foi a única vez que apresentei essa em público...).

Na ocasião também estreiei a "Um não vive sem o outro"
(outra que, permanece, relativamente inédita).

Sempre fico feliz quando as pessoas expressam sua opinião sincera e tal...
(mesmo que eu não concorde).

Após eu tocar lá, alguém que me acompanha a mais tempo, veio dizer
que "Em Síntese" era muito chata, que não tinha "nada a ver comigo".

Respondi que, não, tinha sim "a ver" com outro lado meu.

Acho que essa música não tinha "nada a ver" para quem queria o "Diego do todo dia", da ironia, que aponta o dedo e manda tudo pra puta que pariu...

(Mas, mandar pra puta que pariu, não significa
só ser esteticamente agressivo.
Você também pode mandar tudo pra PQP, com sutileza,
na atitude de fazer o que quer fazer mesmo.)

Depois eu postaria uma gravação tosca de "Em Síntese" na minha página no clube caiubi (ver aqui) e teve até elogio, pira? :)
É como diz a sabedoria popular:
Opinião é que nem cú mesmo, né?


Então.
Voltando à primeira frase desse post:
"Em síntese, fico muito feliz com o inusitado."


Recentemente me passaram um link, que me deixou feliz,
por ser uma grata surpresa e inesperada!

Era o link do blog de Renato Veríssimo (Recanto da Música)

- copio aqui o texto pra nóis:


http://harmoniadamusica.blogspot.com/2010/05/diego-de-moraes-e-o-sindicato.html

sexta-feira, 7 de maio de 2010
Diego de Moraes e o Sindicato




Diego de Moraes é um gênio. É daqueles que não se limitam: na busca de poesia em coisas cruas e em letras meio esquisitas, meio tortas e super poéticas. Desde o primeiro show que assisti desse "cabra" no Goiânia Canto de Ouro em 2009 já senti que escutava uma música que colocava tudo junto no mesmo saco, toda a influência musical goiana, brasileira, americana e jogava tudo numa coisa só, fazendo de Diego um artista e tanto para o suposto 'rock' goiano e pra música nacional. E eu não tenho receios em chama-lo de gênio, pois suas músicas são fantásticas. Traz sempre uma mistura de protesto, existencialismo, tropicalismo, uma mistura agradável acima de tudo e com o melhor, o deboche típico de Diego - o pequeno garoto, mirradinho, das grandes palavras.

No myspace http://www.myspace.com/diegodemoraes
Blog do Diego de Moraes http://diegodemoraes.blogspot.com/

Existem vários vídeos do Diego de Moraes e o Sindicato no youtube, mas vou deixar aqui uma apresentação dele de uma música que me chamou atenção no Goiânia Canto de Ouro do ano passado, Em Síntese:





Legal, né?
Só acho exagero essa coisa de "gênio".
Me sinto um japonês,
como o Tom Zé (esse sim, gênio!) sintetizou ali noutro link :

Eu não sou um gênio, não sou um compositor de grande verve, mas sou um japonês. Sou um japonês trabalhador que, com a pequena dose de inspiração que Deus me deu, faço o meu trabalho.


terça-feira, 1 de junho de 2010

"Vamos tirar o Brasil da Gaveta"

O título desse post é o nome de um dos quadros do programa "Senhor Brasil",
do grande Rollando Boldrin.

Gosto muito do Boldrin !
Hoje ouvi 3 vinis dele, lá em casa (Caipira, Violeiro e Rio Abaixo),
que são obras excelentes !

Foi graças ao mestre Boldrin que ouvi falar, por exemplo, de Alvarenga e Ranchinho...

Daí na semana passada recebi uma boa notícia:

O gênio, daqui do nosso Goiás (na realidade, do Tocantins... mas mora aqui, desde antes da separação do estado... enfim) :

JURAILDES DA CRUZ
é um dos convidados de hoje no Sr. Brasil !



(dá 2 clicadas aí na imagem procê ver melhor...)






Pena que aqui, rola o Paulo Beringhs em vez do Rollando...

Então, nós goianos, teremos que esperar até domingo, a reprise, pra ver o "HOT DOG LATINO"...




Sonho um dia poder tocar por aquelas bandas,
pois sempre que posso assisto
e, quando assisto, conheço

alguma dessas coisas boas

escondidas nas gavetas desse Brasilzão !!



É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remédio pros meus desengano.
É que a viola fala alto no meu peito, mano,
E toda mágoa é um mistério fora desse plano.


Da Condição de Estar Só (de Edival Lourenço)

Encontrei esse belo poema do escritor Edival Lourenço

na Antologia “A poesia Goiana no Século XX”,

organizada por Assis Brasil (de 1997),

que encontrei em um sebo na Vila Nova
esses dias pra "traiz" aí ...

Copio aqui pra gente ,
pois coisa boa é pra ser compartilhada, né?




Da Condição de Estar Só

(Edival Lourenço)

estar comigo

com meus díspares eus

entre discos e livres pensamentos

nu

pelas varandas da casa

pelos sobrados de meus sentimentos



gosto de estar

comigo

sem relógio & companhia

sem visita & campainha.



com o mundo

com todos

de uma vez

só.



não por vício de solidão

nem por bloqueios ou recalques

como os autofornicários

mas por opção de liberdade

até porque estar só

é canteiro de cultivar

saudade.



gosto de estar só

mente curtindo o corpo

lento envelhecer

rugas distraídas no espelho

de um narciso domado

e a vida vazando

gota após gota

agualém de água

de um vaso trincado.



gosto de estar comigo

entre os sons da casa

o sibilar do vento

a porta a ba

ter



o som de Bach

o redumunho sutil

de minhas idéias

e até a ausência delas

o zumbido incansável

dos sentidos

a minha voz em repouso

na garganta

falando só comigo






(Coisa Incoesa / 1993)