sexta-feira, 31 de julho de 2015

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Sou do Rock 2015 - Completo






Post:

https://www.facebook.com/diego.de.moraes/posts/931818250211236?pnref=story


SEMANA DO ROCK – TV UFG!
Valeu Vasconcelos Neto pelo convite pro bate-papo na "Semana do Rock" da TV UFG !
Legal demais estar nesse episódio junto com os grandes e queridos Fal, Brunaite ( Bruno Bonfá ) e o beatlemaníaco Sobreira !
Comento um pouco da minha trajetória torta, hoje como Diego Mascate
(do meu CD novo, da gravação do disco da Pó de Ser, etc.)
bem ali no Mercado Central (cenário perfeito pra essa prosa sobre os “Fritos da Terra”).
Testemunho como é ser meio um CADÁVER AMBULANTE (rsrs) numa época de uma certa “morte do rock” ou do underground.
No fim do vídeo falo da “Eu sou maculelê” (uma canção-esteriótipo que fecha o CD dos Os Canalhas ): https://www.youtube.com/watch?v=oHEJzZL0Y_w
na qual o brother Wander Segundo faz uma espécie de “tipo ideal weberiano”, no qual mistura coisas que eu acho que não tem absolutamente nada a ver – nem do ponto de vista de classe social, nem nos aspectos estéticos.
O que tem a ver o “pop-indie-mpb” da Carne Doce com o “experimentalismo-instrumental” do Vida Seca , com o samba do Quintal Do Jorjão ou com a mpb “goiana” do Marcelo Barra (que, inclusive, NÂO vai Frutos da Terra...) e com a percussão do CORÓ de PAU ?
Um conceito que fala de TUDO não diz NADA, penso.
Eu achava que o termo "Maculelê” (expressão pejorativa introjetada no léxico cultural goiano pelo Alexandre Barbosa , no falecido e polêmico site cybergoiás) tinha a ver com o “folclorismo”.
Mas daí o Segundo vem e inclui a minha tragédia pessoal nessa história pré-conceituosa aí.
Fiquei sem entender, pois simplesmente nada do que eu faço tem essa dimensão “folclórica” (nem mesmo o Waldi & Redson !).
Aliás, eu achava que TUDO que eu fazia na arte tinha uma veia PUNK, "do it yourself" (desde quando comecei num duo – eu, voz e violão, com minha irmãzinha Fernanda Moraes na bateria - num "white stripes do cerrado" - rs).
Por coincidência Os Canalhas postaram essa música no mesmo domingo em que o querido Túlio Fernandes comentou aqui no face que, na opinião dele, ao ir no Bananada, constatou “a morte do rock”.
Na ocasião me perguntei:
“O punk já era ou eu já era punk? Que ‘era’ é essa?”
Sei lá.
Ah, e, ao contrário da letra-ofensiva dos Canalhas, eu não me sinto gênio (quem ouviu a minha “Amigo” viu que eu já gritava isso lá: “Eu não sou nada genial”!), pois tenho clareza que ninguém é porra nenhuma, pois todo mundo caga e morre nesse nosso mundo bizarro.
Segundo o Kleuber o Segundo disse
que eu podia fazer uma música respondendo a provocação dele.
Aceitei o desafio e também fiz uma música a partir de um “tipo ideal,
que canto no fim do vídeo aí.
É um PUNK ROCK chamado “PUNK RICO”,
que fiz com a Mariana Elisa,
narrando as contradições dos filhos da elite, que vivem no conforto neoliberal (na chamada “casa dos pais”) e que se rebelam com o capitalismo, se encantando pela filosofia do “Do it yourself”, de uma forma bem ambígua.
Ampliei o panorama e, nesse personagem da letra, pensamos várias situações pelo Brasil do tipo ideal “PUNK RICO”, citando, inclusive, o paradoxo atual do “roqueiro reacionário” (herdeiros das elites, gente como Lobão, Roger ou Dinho Ouro Preto, que ouviu Sex Pistols na adolescência em Brasília, ao redor do “Aborto Elétrico”) que representa, atualmente bem as contradições daquilo que a Cynara Menezes narrou no texto “A volta do filho pródigo”:
http://socialistamorena.com.br/a-volta-do-filho-de-papai-p…/
Apesar de me tacharem “maculelê”, eu me sinto muito “punk”, vindo de Senador Canedo e criando o caos que faço – inclusive lançando meu último CD sem selo, sem lei de incentivo a cultura, mas escrito na caixinha:
“Produção Independente Dependente de Muita Gente”,
que banquei do meu bolso, com meu mísero salário de professor,
numa espécie de "paradiguima Rogerio Skylab (exemplo de um grande "foda-se" ao sistema, garantindo sua independência artística como funcionário do Banco do Brasil).
Sou um cadáver, sim, talvez uma alma penada feliz cantando “O Romance das Caveiras” de Alvarenga & Ranchinho.
Talvez a “Punk Rico” entre num futuro disco punk que estou compondo.
“I know it's only rock 'n roll but I like it!” 





sábado, 18 de julho de 2015

Falso moralista

(Letra de um punk-rock que escrevi hoje de manhã)


FALSO MORALISTA


Se você me perguntar qual é o meu "ismo"
Não é o maoísmo, nem o neoliberalismo
Talvez um pouco de sadismo com surrealismo
O meu ismo é o onanismo

O que eu quero mesmo é gozar na sua cara
E soltar muita porra em forma de palavras
Sodomia na poesia, a orgia imaginada
E na sua hipocrisia dar um tiro e mais nada

Falso moralista!

Você e seu decoro, sua corja com coragem
Tem a cara de pau de citar Jesus Cristo
Aquele do perdão, pregou amor pras multidões
Que pregaram na cruz. Ele entre dois ladrões.

Falso moralista!

Eu tenho fobia da sua homofobia
A minha amiga Bia quer comer a sua amiga
Talvez você seria mais feliz se desse o cú
Eduardo Cunha, alcunha de urubu

Falso moralista!



#ForaCunha

sábado, 11 de julho de 2015

O ANTI-CAPITALISMO DO PAPA FRANCISCO!

"Onde houver trevas, que eu leve a luz!"




Nunca pensei que eu fosse gostar tanto das declarações de um papa!
Já tem um tempo que eu venho sendo surpreendido, mas agora foi um estopim - e bem no meio de uma confusão que tem virado o mundo (e o Brasil) atual, com a exacerbação da raiva reacionária, lembrando muito a atmosfera de embates do "pré-1964".
Pra mim é particularmente curioso ele se chamar "Francisco" pois eu tive a felicidade de estudar na infância em uma escola franciscana em Senador Canedo, onde descobri, entre tantas coisas, o subversivo "Fradim" (Top! Top! Top!) do mestre Henfil (que se tornaria um dos meus maiores heróis), paradoxalmente. 
Uma das cenas que mais marcaram minha cabeça de menino foi a "performance" de São Francico ficar peladão em praça pública, abandonando a riqueza de seu pai, Pedro Bernardone. O pai o procurava achando que seu filho tinha enlouquecido. Na frente de um palácio, com muita gente assistindo, o moço não teve dúvidas: devolveu não só o dinheiro ao pai, mas entregou também a roupa que estava vestindo. Um bispo teve que cobri-lo com sua capa. Depois, lhe deram a pobre túnica de um servo para que ele não ficasse nu. Era inverno, tudo estava coberto de neve.
Essa cena eu interpretava como uma postura anti-burguesa e resignificou para mim os versos de sua oração ("Onde houver ódio que eu leve o amor")!

Com essa fala anti-capitalista o papa tem honrado seu nome escolhido: Francisco!



"Trechos do histórico discurso do Papa Francisco aos movimentos sociais na noite de quinta-feira 9 em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. No final do discurso de quase uma hora, o papa argentino pede que rezem por ele."



"Talvez seja cedo demais tirar qualquer conclusão, mas uma coisa até agora é fato: o Papa Francisco tem quebrado vários tabus e abalado literalmente o conservadorismo do mundo católico."
( Edson Junior​ ).

"Ou ele quer se tornar um líder carismático, ou de fato é um humanista, tomara que seja a segunda opção."
( Thiago Oliveira Martins​ ).


AMAR AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sou do Rock - Teaser Diego Mascate







www.tvufg.org.br/diamundialdorock - De 13 a 17 de julho, a TV UFG exibe a #SemanadoRock! O especial contará com exibição de videoclipes, entrevistas e debates sobre o rock goiano.