sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Amanhã em Anápolis!

Coletivo Pequi apresenta Aquecimento Grito Rock Anápolis:

Sábado
dia 30/01/2010

a partir das 20 horas no Teatro Municipal de
Anápolis

Ingressos na bilheteria do Teatro: R$ 10,00 inteira ou
R$ 5,00 com carteira de estudante ou flyer do evento

Programação:

20:00
– Profunda Raiz

20:45 – Trip em Trupe

21:30 – Elétrons

22:15
– Diego de Moraes e o Sindicato (GYN)

Mais Informaçoes:







Clique em:


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Kleuber Garcêz no Canto de Ouro


De hoje à sabadão meu amigo Kleuber Garcêz se apresentará no Goiânia Canto de Ouro juntamente com Juraildes da Cruz, Chico Affa e Sabah Moraes.

Imagino que ele deve estar "nervoso" com aquele "friozinho de ansiedade" na barriga, que faz bem pro coração - pois faz se sentir vivo.

Nervoso e feliz. Pois sei que ele é fãzaço do Juraildes (até compôs a canção "Trilhos Sonoros" inspirado em um verso do gênio-jeca-jóia-Jura), com quem dividirá o palco.


Eu, Kleuber pretendemos jogar logo (o mais breve possível) nossas parcerias aí no myspace:


Enquanto isso continuamos (juntamente com os brothers Roqueto, Hermes e Danilo) a labutar no som.




Semana passada o público do Canto de Ouro ficou de "boca aberta" com a presença de Debora di Sá, que arrasou em sua apresent-ação.





Esse projeto é danado de bão!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Pré-lançamento da "Coletânea Radio Grafia"


Coletânea Radio Grafia

A Tambor Produções, do guitarrista e produtor Dênio de
Paula vai lançar neste primeiro semestre a coletânea musical intitulada Radio
Grafia. Participam deste trabalho as bandas Torre de Jamel, Balta ,
PretocoresPreto, Ponto de Escambo, Super Super, Pó de Ser ( nova empreitada
musical do cantor e compositor Diego de Moraes em parceria com Kleuber Garcêz) e
os artistas Tonzêra , José Teles, Ton Só e Gustavo de Carvalho( vocalista do
Backbiters).

Serão realizados 05 shows de
pré-lançamento da Coletânea e um grande show em março com todas os artistas e
bandas que participaram deste projeto.

Essa coletânea, como diz o próprio nome, é uma “radio
grafia” de trabalhos musicais que foram produzidos
recentemente na nossa cena musical.

Programação de pré-lançamento:

- Dia 27/01/2010

* BALTA

* JOSÉ TELES

*BALTA
Música:Marvada
Myspace:
www.myspace.com/baltabr

* José Teles

Música: Ansiedade

Myspace: www.myspace.com/joseteles

Jornal "O PEQUI": Número Zero Nota 10!

Jorge Ribeiro é uma das mentes mais cri-ativas daqui do Canedão.
Sua figura, geralmente, gera polêmicas:
há quem o admire e quem não sacou que a onda dele é a do bem.

Há vários anos atrás Jorge me falou de seu sonho de lançar um jornal.
O nome seria "O Pequi" (gostoso por fora e com espinhos por dentro).
Controvérsias sobre o nome à parte...
Jorge estava decidido que (gostem ou não do fruto-mor do cerrado)
esse nome carrega um símbolo com sentido
para qualquer parte do Estado de Goiás.

Acompanhei, nas últimas semanas, a saga persistente de Jorge
para realizar seu sonho.
Até que na semana passada recebi, em minha casa,
um lindo exemplar do número zero de "O Pequi" -
tem, inclusive, um texto meu sobre a "questão ambiental"!

Me impressionou o cuidado com a diagramação,
o esmero com as cores e o destaque especial para a cultura.
Só por esses fatores "O Pequi" já nasce acima da média,
com qualidade superior à qualquer jornaleco municipalista politiqueiro
desses que são distribuídos aos montes por aí.
Até o "aspecto político" de "O Pequi" veio com um cuidado maior
- com tons criativos.

Posso discordar de alguns tópicos publicados em "O Pequi",
mas fico feliz ao ver esse espaço dialógico surgindo no pedaço, pois...


"O Pequi" vem pra somar,
vem pra criar,
pra in-formar,
pra dialogar,
pra se discordar,
pra fazer pensar,
enfim,
pra abrir as nossas "portas da percepção".

Como diz os existencialistas:
o homem é o ser que se lança para além de si na dimensão do projeto.
E é muito bonito (e ins-pirador) ver o sonho de um brother se concretizando.

É como canta o gênio Emicida:

quer saber o sentido da vida? Pra frente!

domingo, 24 de janeiro de 2010

"O Senhor é a nossa força"

Aqui em Senador Canedo, uma grande base política do prefeito (empresário- dono da fábrica do "salgadinho Micos" - amiguinho do Sandro "Mabel") é formada pelas igrejas evangélicas.
Muitos terrenos doados à igrejas, enquanto só temos uma pequenina biblioteca.


Por isso, em qualquer panfletinho da prefeitura vinha escrito "O Senhor é a nossa força".
Daí, o
Jornal Poderes (do jornalista Júlio César), na edição 280, em outubro de 2009, publicou esta minha charge seguinte:




Dizem que, após essa charge, modificaram os textos nos impressos da prefeitura acrescentando:
"O Senhor DEUS é a nossa força"...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

"O negócio é preservar a espontaneidade da música"


Como dizia o Neruda: "Saudade é sentir que existe o que não existe mais..."
Me lembro, aqui, do "Filhos de Maria e Madalena" (que não existe mais, mas existe aí no youtube e na memória de quem assistiu e, principalmente, de quem teve o privilégio de participar dessa experiência sonora, de vida, de interação).
Me veio à memória os "Filhos", e toda a "tréla" que eram nossos ensaios no apê do Gabiras e nossa pequena saga de shows (desde a abertura pro Chucrobillyman, no Bolshoi, até o último no Martim).

Lembrei dessa boa história (que carrego em mim), agora, ao receber um recado no orkut do Eduardo me informando sobre o EP do paiero q tá p/ sair.

O "Bruno Paiêro", foi um dos "Filhos", e é um dos grandes caras que tive o prazer de conhecer por essa caminhada pela vida.
Um cara talentosíssimo, inteligentíssimo e educadíssimo, ou seja, extremamente gente boa - coração e mente.


Dá uma sacada no que eles (do Projeto Paiero) estão rascunhando em seus ensaios, com a bela convicção de que "O negócio é preservar a espontaneidade da música"




Depois dá uma "espiada" lá no clipe (rústico, criativo e verdadeiro), gravado em uma montanha de Franca, e postado no youtube pelo "filho" Adersildes:






Estamos no aguardo, Brunêra e companhia ilimitada...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

vamu ino aí na luta...

Ou é a luta do mundo
Ou a paz na sepultura





de Composição de: Tião Carreiro / Edward Marchi

domingo, 10 de janeiro de 2010

o "filho pródigo" (de uma suruba cultural) na MTV


Vai lá nesse link da linda matéria do
"Especial Goiânia Noise 2009" na MTV:



http://mtv.uol.com.br/noticiasmtv/especiais/notícias-mtv-festival-goiana-noise


Na parte 3,
logo após o Violins, aparece a gente.

Falo do curioso fato da existência de "bandas filhas do festival",
no sentido de que muitos, que passaram a adolescência indo ao Noise, hoje fazem parte do repertório de bandas que frequentam os palcos do próprio festival.
E a gente é um desses exemplos.
Mas não somos um "Black Drawing Chalks's" (autores da "melhor" música de 2009,
segundo a revista Rolling Stone - há controvérsias sobre isso, como consta em post no Goiânia Rock News.
O coitado do véi Tinhorão ficaria Xateado - com x mesmo, no dizer de danislau - por "a melhor canção do rock brasileiro em 2009 ser cantada em inglês". Acho o Tinhorão um cara massa, apesar dos ataques anacrônicos e "etnocêntricos" que remetem ao "véi"...
Mas, deixemos esse papo "nacionalista" de lado, pois seria eu um oswaldiano, de acordo com a mesma Rolling Stone que, me catalagou, há tempos atrás, no rótulo de "neotropicalista"... Fechemos logo esse parênteses gigantesco que já está empanzinando o post!). Fechei.

...e voltando ao assunto...

Digo, na entrevista lá, que a gente é um filho (do festival - e de outras coisas também), mas um filho "pródigo".
O filho que vai ser diferente dos "pais", mas que, ainda assim, guarda um respeito e amor pelo caminho aberto pelos "velhos".
Sem dúvida nenhuma, apesar das distinções, respeitamos e agradecemos o espaço que a Monstro, e todos que lutam pelo rock em Goiânia, tem proporcionado ao "mudar a cara da cidade" ao ampliar as perspectivas.

Bacana que tem um trechão da música "Animal Irracional"...



Pois sou só um homem... um animal irracional.
Meu bem,
não me leve a mal.

Noise 2007

Como bem lembrou o Hígor Coutinho do Goiânia Rock News, aqui: "Recordar é viver".
Lendo o blog dele encontrei uma grata surpresa:
um pequeno documentario-profissa sobre o Noise 2007,
realizado pela Fora da Lei (produtora de cinema e rádio) para documentar a festa num filminho institucional,que era, segundo Higor, tanto para a divulgação do festival, quanto como anexo nos projetos de captação de patrocínio.


O tosqueira que vos fala aparece lá dizendo que "era platéia e que agora, além de platéia, também toca".

Ver no link:


http://vimeo.com/8468520


Bacana que tem um trecho de "Algodão Doce" - música que está há um tempinho excluída de nosso repertório.

É...
Recordar é viver.

-como eu estava diferente quando cantava:


"E eu quero viajar
Quero ir pra outro lugar
Derreter que nem algodão doce"

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Umbando no Metropólis e estréia do Canto de Ouro

E o ano já começa bem...

Show do Umbando no Metropólis na sexta!

Olha que flyer bunito:





E nos próximos dias 07, 08 e 09 estréia o Goiânia Canto de Ouro 2010.
E esse ano com um ingrediente especial, além do show no Teatro terá o show no Café.
Começa às 20h no Café e a partir das 21h dentro do Teatro. Após o término do show dentro do Teatro, começa novamente o show no Café Cultura.

Nessa semana:

No Palco Café
Marcos Antônio

No Palco Teatro
Valéria Costa, Beto Cupertino, Grace Venturini, José Teles e Ton Só


Mais informações em:

http://www.goianiaouro.com/noticiaDetalhe.php?id=154




Bom demais!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Enquanto a semana voa

O fim
dá novo sentido
ao início
quando voamos
por cima
do precipício

O abismo
já não me deixa mais
abismado
com meus litígios
comigo
e meu passado

Decidi que
não quero
que decidam
por mim
e que se você quiser
mandar nessa parada
não ficar aí parada
é melhor se mandar
até a próxima parada

Enquanto a semana voa
e o mundo não pára
não pára para assistir
sua angústia
diária

O tempo passa e me escapa
- outra forma de escapismo me enquadra
e digo que não dá tempo agora
quando tenho mais discos no meu mp3
que tempo para escutá-los
que paciência para vivê-los

Assim, fica o leve
pré-sentimento
de um efêmero arrepio
dito pelo não dito
de que o fardo tende a pesar,
apesar do “ainda” que ainda cito
e ainda hei de incitar,
cada vez mais
a partir desse ponto
da estrada
em que olho tanto
olhar cansado de
olhar tanto
olhar cansado de...







Este poema foi classificado em 1º Lugar no "Concurso de poesia falada Geraldo Coelho Vaz", na noite de 16 de novembro de 2009, no Cateretê bar e restaurante, onde e quando foram apresentados os 30 textos finalistas previamente selecionados.



Aí nessa foto acima, tirada por Heloisio Mendes, estou ao lado do escritor Coelho Vaz e de sua esposa Alcione, recebendo o prêmio pela participação neste concurso promovido pelo Instituto Cultural José Mendonça Teles, e coordenado pelo escritor Ubirajara Galli.
No dia 14/12/2009, o poema também foi publicado no Suplemento Literário do Diário da Manhã.



Pra mim, foi uma honra participar
e o mais legal de tudo foi a interação entre as pessoas,
conhecer pessoas de outros círculos sociais e de outras regiões do Estado
que curtem ouvir e recitar poesia!

Segundo Ubirajara Galli, os concursos de poesia falada desembarcaram em Goiás, na década de 1970, pelas mãos do jornalista, escritor e publicitário, Eduardo Jordão, natural de Entre-Rios, atual cidade de Ipameri. Bira pontua a importância desse tipo de confraternização poética em sua trajetória:



http://www.dm.com.br/materias/show/t/50_anos_de_literatura_490


Os concursos de poesia falada sempre povoaram de forma bastante positiva a minha trajetória de escriba. As minhas primeiras participações nessa modalidade de exposição literária foram extremamente importantes para o desnudamento da possibilidade de sair do ostracismo que é o isolamento da produção de textos para vivê-los em sua plenitude, dividindo-os ao vivo, com a comissão julgadora, com o público, com os intérpretes e autores participantes, condição essa que só permite a poesia falada. Ainda, a oportunidade de poder se situar perante o seu processo evolutivo e o que talvez seja o mais gostoso: a confraternização com a sua geração literária.