terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A Dança da Canção Incerta // Som de Lugar

Em 2013 entrei pra valer na "dança da canção incerta"...
Esse vídeo aí da Saraivada Produções Culturais documenta meu renascimento...

"Corro todos os riscos
do disco arranhar,
de quebrar toda louça
ou do céu desabar
de ouvir outro não
ou não, talvez
o risco é a conta que eu pago por ser... vivo

Vivo, corro perigo
de um dia acertar
de mudar toda roupa
todo mundo gostar
de ouvir outro sim
enfim, talvez
o risco é a conta que eu pago por ser... vivo

Quando se arrisca ser humano
e entrar na dança da canção incerta
Certo de que a vida é mais bela
quando há surpresa a espreita

Risco de bala perdida,
gosto de beijo roubado,
rastro de cobra no mato,
o amargo da bebida,
a ferida cicatrizada,
o desejo necessita
de sangue correndo na veia
É a vida...
É a vida..."

(Música minha com o Kleuber Garcêz - Pó de Ser):

Rio da vida!

Pra acabar o ano bem ainda mais uma surpresa boa:
essa pérola poética do Carlos Brandão e do Gustavo Veiga!
Pra mim, essa dupla é o "John & Paul" do cerrado!
Uma parceria impecável!

O padrão de qualidade do Gustavo Veiga é altíssimo, como um Clube da Esquina!
E o letrista Brandão sabe desvendar a alma da melodia dele!

Me lembro dessa música aí quando só tinha melodia, do Gustavin na casa dele mostrando pro Brandão em meio à cachaçada... E agora vejo essa letra CINEMATOGRÁFICA...


"A água que seca na areia
lembra a voz da minha mãe
dizendo que o perigo existe
onde é mansidão.
O rio segue sua sina
como se fosse embarcação
e leva os olhos de quem sonha
na multidão.
Crianças brincam de viver dentro rio
canoas, ondas, solidão:
nada é pecado.
Mergulhos, vida, o meu meu,
meu desatino
e a voz da mãe dizendo assim:
toma cuidado!
O rio, às vezes, é bem mais fundo
do que a maldade
do que os donos da verdade desse mundo.
O rio sempre
acorda cedo
e mete medo
e fala manso
e ensina a gente a ter coragem.
Coragem!"


Pra ouvir: https://soundcloud.com/gustavo-e-brand-o/o-rio

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

DELÍRIO LÍRICO

Um dos delírios que eu tive na UTI, segundo o Kleuber Garcez que me acompanhou na ocasião desse fato... Às 3 da manhã virei pra ele e disse:

- e aí cara, tá na hora?
- na hora de quê, Diego? (ele respondeu)
- uai, da gente sair pelado por aí...
- por aí aonde?
- aí por Copacabana, ou!

(nota: no dia do acidente era pra eu ter ido pro Rio com o Grupo Bastet )

- Diego, as pessoas vão estranhar, não?
- não se preocupe, já que a sociedade sempre vai nos censurar!

Daí, ele me diz que eu comecei a tirar as fraldas rsrs

Agora dá pra rir, mas dizem que na hora era assustador.
Tô coletando as histórias que me contam dos delírios que tive...
pra fazer uma música: "DELÍRIO LÍRICO"

sábado, 28 de dezembro de 2013

curioso isso - diego de moraes (making of)

Relembrando esse ano de dois mil e trêta...

Rolou a música inédita que lancei pelo blog goiânia.rock.news,
CURIOSO ISSO:
http://goianiarocknews.art.br/noticia/197/diego-de-moraes-e-a-pergunta-que-nao-quer-calar

Ela saiu com direito a making off do processo, ó: http://vimeo.com/69249600#at=0



Valeu à todos que participaram da brincadeira!
Rogério Pafa, Kleuber Amora Garcez, Fernando Assis, Wassily Brasil, Aderson Maia, Leonardo Vassoura Lanne, Loop Estúdio, Sergio Pato


É nóis!
:)

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

ODAIR JOSÉ- O FILHO DE JOSÉ E MARIA

"Maria e José se amaram e um lindo menino nasceu
Depois os eles dois brigaram e o menino sofreu"...

É por essas e outras que eu digo que Odair José é o maior roqueiro goiano!

Imagina na década de 70 tocar num tabu religioso!
Até hoje esse disco seria um ato de coragem!
E depois ainda misturar isso com a questão do divórcio, polêmica na época...
Por esse discaço conceitual (uma ópera rock-brega!), "O Filho de José e Maria", ele quase foi excomungado pela Igreja Católica...

Como disse no meu post anterior: tive o privilégio de ver ele tocar esse disco esse ano no Teatro Municipal, na Virada Cultural de SP, esse ano...

Sonho trazer esse show pra Goiás!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Sou "o menino do Odair" (post e prosa com Marcus Preto)

O EP do Pó de Ser acaba com a música "Acabou!"
e o último disco rock'n'roll lançado pelo Odair José termina com essa pedrada:
"O fim de nós dois"...
Gosto tanto que também postei aí no youtube, ó:



Mestre Odair José, o maior dos roqueiros goianos!

Agora que vi (e emocionei com) esse texto do Marcus Preto publicado no momento tenso da trêta que rolou comigo, se lembrando de uma prosa que tivemos no Baixo...
ele me apresenta como "o menino do Odair"!
http://oifm.oi.com.br/site/#!/noticia/musica/-com-a-boca-no-mundo--dois-meninos-de-goiania

Sonho trazer pra Goiás, pro Festival DIA Bonito do ano vem... o show do disclássico profano "O Filho de José e Maria" (que tive o privilégio de ver esse ano no Teatro Municipal São Paulo, quando a obra do Odair foi elevada à "grande arte" - o que de fato já é - na Virada Cultural - Oficial SP desse ano) !

Sobre o "Dia Bonito" (a música que virou festival em prol da vida...) no blog do meu irmão Kleuber Amora Garcez (outro fanático no roqueiro de Morrinhos): 

minadaguago.blogspot.com.br/2013/11/festival-dia-bonito.html

Quando criança, eu não esperava o papai Noel... eu ERA o papai Noel !


Sempre odiei esperar...
Desde criança eu sempre fui um impaciente ansioso.
Fui um menino que não esperava o papai Noel. Que esperar que nada! Eu mesmo decidi ser o papai Noel! Era 1992, eu com 7 aninhos, pedi pra minha mãe uma fantasia de papai Noel. Ela estava grávida, prestes a nascer a sagitariana da minha irmã Fernanda De Moraes Campos, mas eu virei e disse: “não quero nem saber se essa menina aí tá vindo... eu quero minha roupa de papai Noel!”. Daí minha mãe encomendou pra tia Divina minha a fantasia.
Eu ficava na porta da mercearia dos meus pais, distribuindo balinhas pra criançada. Me sentia o todo poderoso vestido de papai Noel. rsrs
No fim de 2011 publiquei essa foto ao jogar esse singlezinho aí,
gravado no apê do João Victor Santos...





não nasci pra ser sombra
eu só vim pra ser luz
e não quero puxar a carroça,
nem seu saco, nem a cruz
sou passarinho nessa gaiola
quis ser palhaço, mas fui a piada
me prometo sair dessa fossa
tirar das costas três toneladas

não sou pedra para ser lapidado, não senhor

já estive bem distante
muito longe, em outro planeta
me tranquei no banheiro
e bati muita punheta
por pessoas tão amadas
das mais lindas às mais enfeitadas
porém hoje tô aqui
com os olhos abertos e as mãos calejadas

não sou pedra para ser lapidado, não senhor

um ventilador gira sobre a minha cabeça
uma mulher me matou
uma me fez, outra me fez de besta
vou virar a página
mudar de capítulo
continuar a história
ANTES QUE EU ENLOUQUEÇA

não sou pedra para ser lapidado, não senhor

não nasci pra ser sombra
eu só vim pra ser luz
e não quero puxar a carroça,
e nem quero que ninguém me puxe
a liberdade existencialista
te condena à sua própria estrada
até quis saber de tudo
mas, com tudo, não sei de nada
porém, contudo, não sei de nada

mas, com tudo, não sei de nada
porém, contudo, não sei de nada


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A MÃO HUMANA DO MILAGRE



Há um mês atrás eu chegava, “mais pra lá do que que pra cá”, no IOG, pra onde me levaram após eu ser feito de bolinha de ping-pong entre HUGO e Santa Casa.
O IOG foi o lugar do milagre que rolou comigo e que saiu no G1...
http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/11/musico-goiano-que-ficou-sumido-em-sp-recebe-alta-acredito-em-milagre.html
Quem falou disso de milagre foi o doutor Rodrigo Campos, que tá acompanhando meu caso. Ele disse que foi por Deus eu sobreviver sem seqüelas...
Quando comecei a compor na UTI, a cantar e tocar violão, ele se emocionou e disse que eu poderia ter ficado com problemas na dicção, sem conseguir cantar como o Pedro, filho do Leonardo, que ele também cuidou. Aqui um vídeo meu cantando, enquanto fazia a música (“OBRIGADO, VIDA”) no hospital:
https://www.facebook.com/diegomascate/posts/440835709371839
Foi um milagre eu ter voltado ao “meu normal” (e o meu normal que é meio "maluco beleza" mesmo...rs) e não ter ficado mais sequelado do que eu já era. rs
Meu amigo Thiagão Thiago tá até me chamando de Santo Espedito, santo milagreiro, rsrs. Acho que vacilei de não ter aproveitado essa onda milagreira e jogado na loteria. rsrs
Mas além da sorte que tive por toda a energia boa enviada de (c)orações de todos os cantos (evangélicos, católicos, espíritas e até ateus torcendo pra eu ficar bem), fato explicado ou pela religião ou pela física quântica... Também teve “a mão humana do milagre”...
Sobre a “mão humana do milagre” tem a ver com reativarem o plano de saúde (agradecimento especial ao Tulio do Metropolis Retrô, Licinha de Paula e Leo Pereira Terrorista da Palavra, que foram mais que família naquele momento de tribulação...), pra me tirarem do SUS que é tão grotesco e que poderia ter piorado...
Poxa, no HUGO trocaram meu exame por uma tal de “Iraci” (ainda bem que não fizeram uma operação de troca de sexo, rsrs). Vou fazer uma música: “Iraci, meu lado feminino”, rs. Também soma à “mão humana do milagre” a campanha pras despesas pra me manterem no IOG (obrigado Julie Carneiro Terres e Ludmilla do Grupo Bastet, representando todos que contribuíram e levaram essa campanha adiante).
Agradeço também o casal punk lindo Lydia Himmen por todo apoio e assistência.
Cheguei lá no IOG desnutrido (pois antes não me alimentavam...), desidratado, com riscos de não andar (com o meu lado esquerdo paralisado e totalmente confuso mentalmente (no SUS só me davam DIPIRONA!).
No IOG que começou pra valer meu tratamento, meu acompanhamento médico, ali fui tratado como gente, com os remédios devidos.
E pra fechar “a mão humana do milagre”: a união de músicos, aqui em Goiânia (beijo pro Samuel Peregrino e todos que tocaram no "Dia Bonito") e em São Paulo (beijo pro Daniel Groove e toda tchurma de lá!) pra continuidade do meu tratamento médico.
Isso me emocionou profundamente, pois a classe dos músicos normalmente é feladaputa e desgraçada, cheia de vaidades e picuinhas... Mas em prol desse meu caso, pra minha surpresa, mostrou outra face: humana, solidária, unida.
E isso foi tão bonito que as ações terão continuidades:
no Puxadinho Da Praça todo mês terá o “Encontro Musical"...
e em Goiás todo ano terá o “Festival Dia Bonito”
(ambos eu pretendo participar, celebrando a vida, com a galera no ano que vem)...
Me lembro daquela idéia genial que o Fernando Catatau disse anos atrás:
assim como tinha a ABRAFIN (Associação dos Festivais Independentes), era preciso criar a ABRAMIN (Associação dos MÚSICOS Independentes)...
Que esse milagre da união dos músicos continue!
E eu quero estar junto!
Como eu disse em posts atrás:

“Músico é a profissão mais desgraçada e, ao mesmo tempo, a mais abençoada de todas. E eu sou uma prova viva (literalmente viva) disso, ainda bem”.

Abraço à toda equipe de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas (o "fob" Thyago Medeiros rs, Rhayza Oliveira, Patty Fernandes, etc ... )
e pra todos que me acompanharam e trocaram minhas fraldas na UTI...
Simplista (dá o recado pra ele Caíssa Dias!), Kleuber, João Eudes, Maria Miúda
e os familiares, representados por Margarida Rodrigues de Moraes, Cristiano Moraes, Ludmila Neiva de Morais...
A lista de agradecimento é muito grande e não cabe todos que de alguma forma contribuiram, seja financeiramente ou com apoio, orações, ações...
Por isso penso em transformar "OBRIGADO, VIDA" no título do meu próximo show...
Beijo do magro pra todos!!!!!!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Danislau e Whitman


Danislau Tb é poeta?
– é, sim sinhô.
– é cantor?
– é, também.
– é um showman performer?
– é, também.
– é cronista de jornal?
– é, também.
– é professor?
– é, também.
– é pesquisador?
– é, também.
– é um paizão?
– é, também.

Ele é o DANISLAU TAMBÉM, grande po(rr)eta da banda dos meus amigos de uberlândia: Porcas Borboletas (se você ainda tiver cometendo o vacilo de não ter ouvido esse que certamente é um dos melhores do ano, corre lá, ó:
http://www.porcasborboletas.com.br/ )
É o meu “herói hesitante”: mestre Danislau (daqui a pouco “dotô”, pois felizmente ele passou pro doutorado! Bão demai... além de talentoso, o menino é esforçado TAMBÉM, sô!)...
Fiquei sabendo que no dia do show que rolou por mim no Puxadinho Da Praça (puxado pelo Daniel Groove) Danis foi lá e recitou um poema do Whalt Whitman.
Por coincidência (ou talvez coincidência porra nenhuma, pois temos os universos em sintonia...), quando eu tava no hospital, tava lendo o livro de entrevistas com o beatnik Allen Guinsburg ("MENTE ESPONTÂNEA") que saiu esse ano (e foi o que me restou de melhor por ter trampado na Livraria da Vila em SP, além dos amigos: Jacqueline Follet, Dave Santos, Paulo S. Gomes, Roberto Guidoni e "agregados") e na pág. 31 Guinsburg diz:

“Sentir a pele do outro é instintivo. O carinho entre as pessoas é uma coisa instintiva. Carinho entre homens e homens, assim como entre homens e mulheres. E entre mulheres e mulheres. Leia isso em Whitman. Foi muita coragem dele para demonstrar ternura livremente, e pela primeira vez, nos Estados Unidos; mas isso está na base inconsciente de nossa democracia, não é?”

E o poema que o Danislau o leu, instintivamente (enviando good vibration de SP pra mim em GO), é assim, ó:


“Nós dois juntos, meninos e abraçados,
Um nunca deixando o outro,
Seguindo pra cima e pra baixo pelas estradas, fazendo excursões pelo Norte e pelo Sul,
Desfrutando o poder, esticando os cotovelos, apertando os dedos,
Armados e destemidos, comendo, bebendo, dormindo, amando,
Não havendo lei maior do que a de nós mesmos, navegando, combatendo, roubando, ameaçando,
Preocupando gente avara, beata e servil, respirando o ar, bebendo a água, dançando na relva da praia,
Destruindo cidades, destemidos e arrogantes, tirando sarro das normas, perseguindo a fraqueza,
Realizando nossas pilhagens.

(Cálamo - Nós dois juntos, meninos e abraçados)”


Ele me diz que é melhor ler o poema em inglês, então vai aí a versão em english pra quem sacar:

“WE two boys together clinging, One the other never leaving, Up and down the roads going—North and South excursions making, Power enjoying—elbows stretching—fingers clutching, Arm’d and fearless—eating, drinking, sleeping, loving, 5 No law less than ourselves owning—sailing, soldiering, thieving, threatening, Misers, menials, priests alarming—air breathing, water drinking, on the turf or the sea-beach dancing, Cities wrenching, ease scorning, statutes mocking, feebleness chasing, Fulfilling our foray.”

Vamos seguir abraçados, tirando sarro das normas, meu amigo, menino Danislau!
— com Danislau Tb.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Dia Bonito (ontem, hoje e uma vez por ano)!

Hoje tem mais "Festival Dia Bonito" no Loop (Goiânia), que é um evento que organizaram pra me ajudar no meu tratamento de saúde!
Me disseram que ontem foi lindo! Infelizmente não pude ir, pois estou numa fase de repouso e acompanhamento médico...

Trecho de "Obrigado, vida" nessa vinheta que gravei pra TV UFG, convidando pro festival:



"Eu só tenho a agradecer"!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nessa terça: tô no Parlapas!

Alô, amigos de SP!

Nessa terça-feira 13 vou tocar umas músiquinhas minhas lá no Parlapatões

na Praça Roosevelt, às 19 hs!

É o projeto Vitrine Parlapatões
que rola transmissão ao vivo pelo site - www.parlapatoes.com.br - Link do Vitrine.

GRATUITO

Simbóra!?

Evento no facebook: http://www.facebook.com/events/1376887285872162/?ref=2





domingo, 11 de agosto de 2013

ROCK NO CANEDO!

Tem depoimento meu nesse documentário sobre o cenário de rock em Senador Canedo (GO):


Trabalho de conclusão de curso do Pedro Jordan.
Abração a todos os brothers aê ( João Alexandre De Mendonça Martins, Fabio Lucena Da Silva Niki, Erick Reis, Fernando Morreu, Jamilton Neres e a todos que participaram dessa história)! 
Massa demais relembrar essa época em que a gente tocava o terror aí no Canedão... 
"DO IT YOURSELF"!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

curioso isso - música nova!



Olha lá o texto do Higor Coutinho lá no blog:
http://goianiarocknews.art.br/noticia/197/diego-de-moraes-e-a-pergunta-que-nao-quer-calar



CURIOSO ISSO - música inédita no goiânia rock news !
Para baixar e making off do processo...

Mais uma parceria minha com Kleuber Amora Garcez !
Produça: Rogério Pafa ( Loop Estúdio )!
...
Valeu demais a todos que participaram:
Cipó (guita), Aderson Maia (baixo), Leonardo Vassoura Lanne (batéra), Wassily Brasil (tecladêra) e o grande Sergio Pato (percussão)!
Massa o vídeo Hígor Coutinho e Uliana! Obrigadão aê!!! :))))


terça-feira, 30 de julho de 2013

On the road.... com o "Vamos a la praia" (Bastet)!

Essa semana duas apresentações com a peça de clowns que participo, do grupo Bastet:

"Vamos a La Praia" ( Grupo Bastet ) !

Dia 30 - às 19 hrs - no Teatro Goiânia OURO

Dia 31 - ás 19 hrs - Festival de Artes de Areia PARAÍBA!!



Simbóra!!!!!!!!!!!!!!!!





segunda-feira, 20 de maio de 2013

Entrevista comigo para o Suprassumo !

Entrevista comigo para o Suprassumo !


Toco "Amigo" ( Diego e o Sindicato ), "Bicho Urbano" (música sobre Goiânia que escrevi com o Kleuber Amora Garcez para a Pó De Ser) e "Dia Bonito".

Falo do meu trabalho de clown na "Vamos a La Praia" (do Grupo Bastet),
do próximo disco " Diego de Moraes, O Mascate aos trancos e barrancos", etc.

Valeu pelo papo Mazé Alves, Sérgio Eduardo Ribeiro Valério, Andréia Miklos, Simone Caetano !

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Pó de Ser indicado para o Prêmio Dynamite!

Pó De Ser entre os indicados para a categoria "melhor álbum de mpb"!
 

Para download do disco: http://tudotortoemlinhareta.blogspot.com.br/

"Tudo torto em linha reta (GO)
EP da banda goiana que mistura em sua sonoridade referências de mpb, rock, tropicalismo, brega e vanguarda paulista. A banda canta em suas músicas o cotidiano das grandes cidades, relatado de forma irônica e bem humorada."
 
 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

"Vamos a La Praia" no programa SUPRASSUMO!

Óia nóis no programa Suprassumo com o "Vamos a la praia" (do Grupo Bastet) ! :O)

Entrevista com Thiago Moura e Miqueias Paz falando sobre o "Na Ponta do Nariz"...
 





Vídeo no youtube:





quarta-feira, 24 de abril de 2013

HOJE NA TV UFG - Nóis no "Rumos Música" do Itaú Cultural!






Mais infos:

http://www.tvufg.org.br/2013/04/banda-goiana-diego-de-moraes-e-o-sindicato-sobe-aos-palcos-do-rumos-da-musica/



“Rumos da Música” desta quarta-feira, 24 de abril, leva ao seu palco um representante das terras goianas. A banda Diego de Moraes e O Sindicato, com criatividade e originalismo, é o destaque do programa dessa semana.

A banda foi formada em 2007 pela união de Diego de Moraes nos vocais, guitarra e violão com mais quatro músicos, Eduardo Kolody (guitarra e teclado) Danilo Teles (contrabaixo) Gabriel Cruz ( percussão e samples) e Hudson Rabelo na bateria.

Nascido em Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia, Diego de Moraes começou sua carreira musical como baterista em algumas bandas locais. Somente em 2006, decidiu começar a apresentar suas próprias composições junto com sua irmã. Vencedor de um concurso musical, ganhou o direiro de gravar um EP. Para compor o disco, Diego se encontrou com os integrantes do Sindicato, que também faziam parte de outras bandas na cidade de Goiânia. Juntos gravaram o EP “Reticências” e formaram a banda.

Essa união já rendeu muitos frutos para o grupo, que já participou de festivais como a Revirada Cultural, em São Paulo, além de uma extensa presença em eventos locais.

O som da banda também poderá ser apreciado no “Faz o quê?”, programa exibido na TV UFG que vai ao ar sempre às quartas-feiras às 19h, com horários alternativos nos sábados, às 16h30, e domingo, às 15h. A música tema da abertura do programa é “Anormalidade”, faixa 3 do álbum Parte de Nós.

Rumos_Itau_Cultural“Rumos da Música” faz parte de um programa do Itaú Cultural que apoia a produção artística e intelectual nacional em suas variadas formas de expressão. Desde 1997, o projeto mapeou e selecionou mais de 700 trabalhos das áreas de artes visuais, cinema e vídeo, arte e tecnologia, dança, educação, pesquisa acadêmica, jornalismo cultural, literatura e música.

Para a edição 2010-2012 do “Rumos da Música”, foram selecionados 74 artistas de 2.699 inscritos divididos em três categorias: Coletivo (busca formar grupos musicais por meio dos artistas selecionados), Infantil (projetos musicais destinados a crianças de até 12 anos), Homenagem (músicas baseadas em fonogramas e textos sugeridos pela organização) e Mapeamento (voltada para a difusão e articulação de músicos que já possuem trabalhos desenvolvidos). A comissão de seleção contou com o instrumentista Jarbas Cavendish, professor da UFG e participante do Rumos 2007-2009 (Sons do Cerrado).

* Com informações do site: http://diegoeosindicato.tnb.art.br/

sábado, 16 de março de 2013

Tour do Waldi & Redson começa hoje!

começa hoje nossa tour "irmão caminhoneiro" do Waldi & Redson
lançando nosso disco nas cidades:
botucatu
sorocaba
franca
uberlândia
patos de minas
anápolis

esperamos rever os amigos!

link do disco: http://waldieredson.blogspot.com.br
 
 

quarta-feira, 13 de março de 2013

WALDI & REDSON – Vol. 01 agora disponível pra todo mundo!!

WALDI & REDSON – Vol. 01 agora disponível pra todo mundo!!

Link pra baixar: http://waldieredson.blogspot.com.br/


participações: astronauta pinguim, mini hemp, moita mattos e gordon rise

gravado e mixado por moita mattos nos studios: unimusic, audiosolution, caverna, moita bronx (em uberlandia) e casa da Maria Helena (senador canedo) e sitio dos ipes em goiânia.


abra uma cerveja, acenda seu charuto e boa audição!!
(aplique a família)


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Hoje tem rock no interior. Simbóra pra Palmeiras de Goiás!

Hoje tem rock no interior. Simbóra pra Palmeiras de Goiás!

Além da gente ( Diego de Moraes, O Mascatehttp://diegodemoraes.com.br/ )
também vai rolar:

DEADLY CURSE - http://www.myspace.com/deadlycurse
RESSONÂNCIA MÓRFICA - http://www.myspace.com/ressonanciamorfica
BABA DE SHEEVA do Richard Augusto -http://www.myspace.com/babadesheeva

OS CANALHAS - http://www.myspace.com/oscanalhasamor
e a banda da cidade de Palmeiras de Goiás - DALTÔNICA

Espetáculo Teatral "Desamor" e Performances teatrais: Companhia Teatral Oops..! - http://ciaoops.blogspot.com.br/

Discotecagem: Wander Segundo



domingo, 10 de fevereiro de 2013

Rosa Ferraz na rádio 730

Acompanhei a Rosa Ferraz, na participação dela no programa "Repórter Cidade",
apresentado por Amauri Garcia na Rádio 730.
Além do papo (que passou pela trajetória de Rosa, sobre o ofício de compor canções e relembramos grandes compositores da música brasileira, como Paulo Diniz e Gordurinha)
também tocamos uma composição novíssima nossa (uma marcinha chamada "Um tanto de dor").
No final, Rosa ainda interpretou o já clássico "Bloco na Rua" do Sérgio Sampaio.
Confere aí, ó:






quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Adiós Diego!!!! Show com Pó de Ser - Lançamento do EP da banda Pó de Ser!



Adiós Diego!!!! Show com Pó de Ser 


A boa dessa sexta é: nóis da Pó De Ser no Loop !

"Não aprendi dizer adeus",
mas bóra lá nessa minha "festança de despedida" temporária,
comemorar esse meu momento de transição,
celebrando a vida e seus (re)encontros! Viva a amizade! :)))

Para baixar nosso EP - "tudo torto em linha reta":http://tudotortoemlinhareta.blogspot.com.br/

Evento: http://www.facebook.com/events/145200145636856/?group_id=0


Dj: Mário Cavalcante (música cubana)
Kleuber Garcez & eu (música livre)

Simbóra!!!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Na coluna do jornalista Ulisses Aesse:


Olha só que coisa boa ser elogiado por quem a gente também admira :)

Grande Ulisses Aesse, parceiro do rock das antiga!
Valeu pela notinha no DM.com.br!

18/01/2013:

http://www.dmdigital.com.br/novo/#!/mini?e=20130118



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Entrevista comigo publicada no jornal "O Popular"



Entrevista publicada no jornal O Popular - 10/01/2013

O MASCATE 
TROVADOR


Entrevista e matéria por: Sebastião Vilela Abreu



Aos 14 anos, o músico Diego de Moraes ouviu, pela primeira vez, Bob Dylan no cinema. No filme “Hurricane – O Furacão”, que relata a história de um boxeador negro, vítima do racismo, preso injustamente por assassinato. “Depois soube que Dylan foi processado pela canção “Hurricane” e essa canção ficou sendo emblemática na luta contra o racismo nos Estados Unidos e no mundo”, contextualiza o músico cuiabano de nascimento e goiano por formação, que mora em Senador Canedo desde criança.
A sonoridade da canção e o impacto que ela tinha no filme impressionaram Diego, justo na época que começava a ouvir rock, período pós-fase evangélica. Depois de uma década, já com o domínio da obra completa de Bob Dylan, Diego ainda continua impressionado com o músico norte-americano. Hoje, apresenta-se no café do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, ao estilo Dylan. “Farei um show no formato voz e violão, como um trovador folk, como a primeira fase de Bob Dylan”, diz.
O show do mascate cuiabano-goiano integra a programação da mostra Histórias do Cinema e do Povo de Goiás, parceria da UFG com o Centro Cultural Goiânia Ouro. No encontro programado para às 20 horas, o artista vai conversar também com o público. Falar de sua experiência musical.
Na entrevista a seguir, ele adianta alguns tópicos que serão abordados na conversa. Fala do seu surgimento no cenário musical com a banda O Sindicato até a sua participação na banda Pó de Ser, projeto que desenvolve paralelamente à carreira solo. 

O que um rapaz de 20 e poucos anos, do Centro-Oeste brasileiro, tem em comum com Bob Dylan?


Sou fã do Dylan, mas não quero ser um imitador dele, tanto que absorvo outras influências. O que me interessa é a atitude, o gesto representado por cada disco, cada intervenção dele como artista. Além do aspecto do artista mutante, que está sempre em transformação dialética, experimentando diferentes formatos para o seu trabalho, também me interesso em produzir vinculado ao aqui-agora. Nesse ponto, Dylan sempre sintonizou sua obra com os debates públicos, políticos-sociais-culturais.


O que sua música tem a ver com o cinema, já que seu show e palestra serão apresentados em uma mostra cinematográfica?

Gosto de pensar cada canção como uma trilha sonora de uma história, por isso me utilizo de vários estilos musicais por tratar de temas diferentes – às vezes falo de relacionamentos, outras vezes de questões sociais. Em 2009, atuei no curta-metragem "Oscilação".
 Estamos em uma fase da história da música em que o vídeo e o áudio estão em um grande diálogo. Com o Youtube, o audiovisual torna-se um aspecto fundamental para divulgar e apreciar música. No ano passado, tive a felicidade de fazer meu primeiro clipe “Todo Dia”, produzido pela Digital5, do ThiagoLemos, que é um agente cultural muito presente na produção audiovisual goiana.



Numa definição, sua música é folk, caipira, sertaneja, country? Ou sem rótulos?


Quando faço música, não penso em rótulos. Pensar em rótulos é uma lógica da indústria cultural, que precisa colocar os artistas em prateleiras. Gosto muito da frase do Gilberto Gil: “Existem várias formas de fazer música brasileira, eu prefiro todas.” Além do Dylan e do tropicalismo, também me interesso por artistas que foram chamados de malditos da MPB (Sérgio Sampaio, Walter Franco, Rogério Skylab, Tom Zé) e pela chamada vanguarda paulista dos anos 80 (Itamar Assumpção, Luiz Tatit e Arrigo Barnabé). Gosto muito de moda de viola – tanto que montei uma dupla, Waldi & Redson. Gosto de sertanejo de raiz mesmo. Do mesmo jeito que gosto do folk de Bob Dylan e Johny Cash também curto Tião Carreiro e Pardinho.


Dos diversos projetos musicais que desenvolve em qual atinge a plena satisfação? Se é que isso é possível.


Estou muito feliz com esse show atual, “O Mascate”, pois tem me permitido fazer um link com vários lados da minha trajetória. Sem falar que a banda que está me acompanhando está muito animada e temos um nível de diálogo muito bom, muito tranquilo. Só participo de projetos musicais que me dão prazer. Gosto de todos os projetos de que participo e participei, como a banda Diego e O Sindicato. Costumo dizer que o meu maior desafio musical é a banda Pó de Ser, pois é uma banda que reúne diferentes músicos que atuam em diferentes cenários da música goiana. Acho que o Pó de Ser é o meu projeto que está mais na fronteira, no limite de experiências; me orgulho muito dos meus parceiros e do que fazemos juntos.

Já que vai falar sobre as relações musicais de Goiás, como situa o mercado goiano na atualidade?


Um mercado contraditório, com pontos positivos e negativos. Em termos positivos tem espaço para vários estilos. Aqui temos um forte circuito de rock alternativo, samba e MPB. Enfim, no aspecto diversidade cultural, a riqueza artística em Goiânia está em um bom momento. Agora, existem problemas, como a questão de valorização dos artistas. Mas, no cotidiano cultural, muitas vezes os artistas passam por saias-justas, quando vão receber o que têm direito da bilheteria. Esse problema da desvalorização dos artistas é uma questão grave, pois o técnico de som, quem está no bar recebem e, muitas vezes, o artista não recebe ou tem que brigar pelo que é seu de direito. Mas tem que ficar claro que, sem a música, não tem o evento. Esse debate sobre a valorização dos criadores da cultura é amplo e passa por outros setores além da música (como teatro e cinema) e é uma das pautas do Fórum Permanente de Cultura.

E qual o seu sonho, musical, ainda não realizado?


Em termos de gravação: sonho em gravar com o produtor musical Fernando Catatau (guitarrista da banda Cidadão Instigado) e com o André Abujamra também. Em termos de show: sonho em fazer algo com o Tom Zé, que é um herói pra mim. Ano passado tive a alegria de cantar com o gênio Jards Macalé. O próximo que sonho é o Tom Zé.





Por que o codinome O Mascate?


Era um apelido que eu tinha na fase do rock, por volta dos 15 anos. Eu tocava bateria em uma banda em Senador Canedo, chamada Nóia Catódica e, como meus pais eram comerciantes, meus colegas me apelidaram de Mascate. Esse apelido ficou restrito àquele círculo de amizades. Depois, muitos anos depois, quando eu já estava cursando História na UFG, vim a perceber a importância cultural dos mascates na história brasileira, pois eles, quando viajavam, levando seus produtos, acabavam fazendo intercâmbios e até levando notícias em épocas nas quais os meios de comunicação não eram tão desenvolvidos e não chegavam em todas as regiões da nação. A parti daí, decidi reavivar aquele meu apelido da adolescência como um arquétipo, uma metáfora para o trabalho de intersecções que realizo na música aqui. Agora estou finalizando meu novo disco que vai se chamar: “Mascate – Aos Trancos e Barrancos”.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O SIGNO POR DESÍGNIO (por Pio Vargas)



Texto que o PIO VARGAS escreveu para a orelha do livro "COISA INCOESA" (1993)
de Edival Lourenço
(ao falar da poesia do amigo Pio acabava falando muito da sua visão de poesia):




O SIGNO POR DESÍGNIO
* por Pio Vargas

            "Aos que tentar dar à função poética o falso entendimento de que poesia precisa dizer alguma coisa, Stefan Mallarmé foi enfático: “poesia não são idéias, são palavras”. Um outro grande artista francês, Flaubert, sustenta que ‘estilo’ nada mais é que o modo de ver muito particular de cada esteta. Nesse caso, e considerando a propriedade com que Mallarmé e Flaubert falam de arte, diluem-se as tentativas rasteiras e fáceis de extrair da poesia um certo significado nominal, como se a ela fosse dado o dever de dizer o óbvio. Ao contrário, a poesia é exatamente a arte de desmascará-lo e, como já dizia um certo crítico que minha memória deixa em débito, o poeta só diz algo quando não quer dizer nada. A súmula do que se diz simulado.
            Em Edival Lourenço predomina o signo, não o significado; a imagética, não a imagem; ou, pra ser sonoro e simplesmente: o fonema como fenômeno. Chego a verificar, inclusive, seu verdadeiro descaso para com o discurso, a insigne fuga, sobremodo para dentro de si mesmo, talhando antes cada detalhe, conversando com o verso e o construindo seguro e firme, certo de que a parte vale mais que o todo e que a haste é que tolera o toldo. Nele (o poeta) há nada a estorvar a estrofe, facilitando a degustação (e não entendimento, como se pensa erradamente). Por mais ininteligível, seu verso é sempre digestivo, saboroso e protogínico, tomando aqui a poesia como fonte alimentícia.
            Cada construção tem sua vida própria, não ficando a exigir que haja sempre um próximo verso a dar-lhe fôlego, ou que o poema se explique por inteiro, o que seria falso, porquanto duvidoso, já que a verdade tem minúcias muito particulares.
            Em Edival, o vício é realmente o verso, o inverso do que se pensa do ofício. E sua lavra livra-se de todas as amarras poéticas, oferecendo mil faces num só texto, pois o poema é o singular ousando-se em plural."

Pio Vargas
fevereiro de 89