
Acabei de ler um post bem bacana sobre Reginaldo Rossi no blog do Josué Ribeiro. Dentro do texto tem o seguinte tópico:
(abre aspas)
"Reginaldo Rossi, o intelectual
Para os poucos que ainda não aprenderam a gostar da obra de Reginaldo Rossi têm a opção de poder escolher o intelectual que conhece e muito sobre música. Aqui ele dá uma explicação sobre a diferença que há entre a música ocidental e a música da região do Golfo, musicalidade comum na sua infância vivida no Rio de Janeiro pelos vizinhos árabes.
“Quando fui estudar música erudita, descobri algo maravilhoso. O problema é que nós, ocidentais, temos aquela escala: dó-ré-mi-fá-só-lá-si-dó. Sete intervalos divididos pelos tons sustenidos. Nossos ouvidos só conseguem captar estes sons. Mas há uma divisão na Física que mostra que, do intervalo de um tom para o outro tem nove comas. Se nossos ouvidos escutam a música ocidental, captam as notas, ou o gráfico da música. Só que, com eles, o gráfico é muito menor. Eles cantam de dó para ré e escutam a melodia que a gente ouve aqui, como se fosse de um dó para outro dó. Isso é música, é Física, é erudição musical.”
(fecha aspas)
Então. Na última vez que o Tom Zé foi no Jô, pra divulgar seu último disco lançado até agora, deu uma palestra sobre teoria musical e falou desse lance das comas também.
Vê aí no iurtubi essa hilária explicação do Tom Zé defendendo a tese de que o refrão de "atoladinha" é um "metarefrão microtonal e polisemiótico"...
e no blog do Tom Zé no dia 02/12/2008 foi postado uma
EXEGESE DE TÔ FICANDO ATOLADINHA
META-REFRÃO MICROTONAL E PLURI-SEMIÓTICO
Esses 2 caras sacam das coisas, viu?
Um comentário:
Caro Diego, use meus textos a vontade, fico feliz porque acompanho seu blog e seus posts sao sempre nteressantes. Obrigado por informar a fonte. Grande abraço
Postar um comentário