terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Música Ocidental, segundo Tom Zé ou de acordo com Reginaldo Rossi




Acabei de ler um post bem bacana sobre Reginaldo Rossi no blog do Josué Ribeiro. Dentro do texto tem o seguinte tópico:

(abre aspas)

"Reginaldo Rossi, o intelectual
Para os poucos que ainda não aprenderam a gostar da obra de Reginaldo Rossi têm a opção de poder escolher o intelectual que conhece e muito sobre música. Aqui ele dá uma explicação sobre a diferença que há entre a música ocidental e a música da região do Golfo, musicalidade comum na sua infância vivida no Rio de Janeiro pelos vizinhos árabes.

“Quando fui estudar música erudita, descobri algo maravilhoso. O problema é que nós, ocidentais, temos aquela escala: dó-ré-mi-fá-só-lá-si-dó. Sete intervalos divididos pelos tons sustenidos. Nossos ouvidos só conseguem captar estes sons. Mas há uma divisão na Física que mostra que, do intervalo de um tom para o outro tem nove comas. Se nossos ouvidos escutam a música ocidental, captam as notas, ou o gráfico da música. Só que, com eles, o gráfico é muito menor. Eles cantam de dó para ré e escutam a melodia que a gente ouve aqui, como se fosse de um dó para outro dó. Isso é música, é Física, é erudição musical.”


(fecha aspas)

Então. Na última vez que o Tom Zé foi no Jô, pra divulgar seu último disco lançado até agora, deu uma palestra sobre teoria musical e falou desse lance das comas também.
Vê aí no iurtubi essa hilária explicação do Tom Zé defendendo a tese de que o refrão de "atoladinha" é um "metarefrão microtonal e polisemiótico"...




e no blog do Tom Zé no dia 02/12/2008 foi postado uma
EXEGESE DE TÔ FICANDO ATOLADINHA
META-REFRÃO MICROTONAL E PLURI-SEMIÓTICO





Esses 2 caras sacam das coisas, viu?

Um comentário:

Josué Ribeiro disse...

Caro Diego, use meus textos a vontade, fico feliz porque acompanho seu blog e seus posts sao sempre nteressantes. Obrigado por informar a fonte. Grande abraço