quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Um poema do Brandão

Gostei muito desse poema do Brandão (é... aquele "véi-doido-legaldemaisdaconta-bukowskidocerrado" do Martim, do Goiânia Ouro... Acho que a "geração-Martim-Goiânia-Rock-City" conhece mais o Brandão diretor de espaço cultural do que o poeta-Brandão, viu? Ele tem várias parcerias com vários artistas por aí e acho que ele o Gustavo Veiga formam uma dupla danada de boa de compositores tipo Lennon/McCartney ou Richards/Jagger... acho que esse parênteses tá ficando meio grande, viu?), que foi publicado no blog dele na Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009:







Andava meio só
ligado em canções subversivas
perdido em meu urbano
meu humano
meu amigo
a vida, vez em quando, dá um nó
nos gritos de loucura e de perigo.

Andei meio anormal
perdido em funções subjetivas
um raro animal em sua jaula
é só saudades
dos tempos de andar solto nas florestas
dos índios nus e bichos da floresta.

Andei meio sem sal
odiando pessoas, sem sentido
querer viver é tudo: bem e mal
querer morrer é o medo do inimigo.
Meu tempo agora é um som hard core
meu trash metal já morou contigo.

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