Nunca ensaiamos tanto com o Sindicatêra!
Compus com o Chelo mais músicas pro Waldi e Redson (nossa dupla sertaneja), com influências de clássicos como o Leo Canhoto e Robertinho.
Ontem passei o fim da tarde com meu amigo Kleuber Garcez, outro parceiro de composição, terminando uma canção. Ele me emprestou o livro do Tim Maia, escrito pelo Nelson Motta, que estou me aventurando na leitura.
E também me emprestou um dvd extremamente emocionante e clássico (Saravah) que tem cenas do Pixinguinha na mesa de um bar com o grande Badem Powel, e outra do sábio Paulinho da Viola sem camisa e da Maria Bethânia bebendo uma cerva com os amigos(chapada e "rachando"). Este documentário espontâneo mostra a música em seu estado natural, foi registrado no mês de fevereiro de 1969 quando o diretor de cinema francês Pierre Barouh desembarcou no Rio de Janeiro disposto a registrar em película momentos de uma música que, embora conhecesse pouco, o fascinava profundamente.
Me chamou a atenção e me levou a pensar muito foi a preciosidade contida nos extras, que mostra uma visita de Barouh ao morro do Cantagalo, no Rio, em 2003, acompanhado do cineasta Walter Salles Junior, na casa do compositor Adão Xalebarada, que diz ter mais de 600 canções. É de arrepiar o talento de Adão e a sua rica visão de mundo. Canta o filósofo do morro: "Vamos parar de brincadeira. A escolástica já fez muita besteira"
Muito louco mesmo! Recomendo. Foi uma das melhores coisas que já vi em dvd.
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Ah! O show em que abriríamos pra Mallu no dia 16, que comentei aqui: será adiado...
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