quarta-feira, 8 de julho de 2009

depois do fim...




Cristiano Bastos postou hoje no seu blog um post com o título: "Prisioneiro do rock"
noticiando que Ivan Cardoso prepara para agosto - mês que marca 20 anos do falecimento de Raulzito - uma grande exposição de registros (são mais de 100 fotos) oriundos das várias sessões que fez com o "retado baiano".
Cristiano diz que hoje bateu um papo com Ivan Cardoso - o qual caiu em prantos ao rememorar o velho amigo: "Eu queria ser o Raul", confessou chorando. Cardoso exortou todo mundo para disseminar a seguinte mensagem - mais do que justa, afinal: "Raul Seixas não morreu!". Não foi só Michael...

Sou fã do Ivan (que fumava maconha na casa do Oiticida)!
Depois dá uma espiada no filme do Ivan Cardoso,
que captura um de nossos maiores filósofos:

O ABC DO AMOR de TIM MAIA (Ivan Cardoso, 1995/2004) :


************************
Documentário



Depois do documentário dos Titãs, o sobre o rei Arnaldo (Lóki) e o do Simonal (ainda não vi nenhum desses! Só vi o bom "Palavra Encantada", apesar do tom elitista), vão lançar (até que enfim! 20 anos depois de sua morte...) um documentário sobre Raul Seixas.
O Skylab postou um excelente post sobre o Lóki:

http://godardcity.blogspot.com/2009/06/loki.html


O que aconteceu a Tom Zé guarda algumas semelhanças com Arnaldo. Acho inclusive que poderíamos mudar o mapa oficial do tropicalismo: ao invés de Caetano e Gil, Tom Zé e Arnaldo. Porque em ambos existe uma morte e um renascimento. Em ambos, também, a presença estrangeira de David Byrne. E nada mais justo. O gesto de Byrne é a contraface da antropofagia. Se Tom Zé e Arnaldo foram marcados pelo gesto enobrecedor de acolher o exterior, contra toda a xenofobia nacional, nada mais justo que a retribuição desse gesto inaugural. No filme, Sean Lennon e Devendra Banhart cumprem esse papel.
(Skylab)


Bom, mas voltando ao assunto...
Teve início no dia 19 de abril, as filmagem do documentário sobre Rauzito, o início, o meio e o fim. As primeiras entrevistas com familiares começaram a ser filmadas na Bahia.
A direção da obra está a cargo de dois cineastas, Walter Carvalho e Evaldo Mocarzel. O filme será lançado esse ano, ano da efeméride dos 20 anos da morte do Raul Seixas. Este documentário faz parte da estratégia internacional da Paramount Pictures de investir mais na produção nacional e que teve início, entre outros, com o lançamento do documentário Vinícius, sobre a vida de Vinícius de Moraes. Ainda este ano, a Paramount Pictures Brasil lançará outro documentário, Coração Vagabundo, de Caetano Veloso.

Já comentei com amigos várias vezes que trata-se de um erro um artista do porte do Raul, um dos mais idolatrados do país, não ter um registro de vídeo decente no mercado...
Como Pablo Kossa já frisou: "no Brasil, apenas o Raul e o Roberto Carlos conseguiram atingir todas as classes sociais e pessoas de todos os níveis de escolaridade".



Aguardamos...

Um comentário:

Murilo Ferraz disse...

Louco pra ver o Loki.