domingo, 18 de maio de 2008

Evaldo Braga







Domingo passado: dia das mães.
No dia: não dei nenhum presente pra minha mãe, pois quebrado (pra variar...) e só receberia uns trocados na segunda.
Na terça fui num sebo (Opção Cultural, na Goiás, em Goiânia) e comecei a papear com o Daia, meu brother lá, sobre o livro "Eu Não sou cachorro não" , sobre música popular cafona e ditadura militar no Brasil. Falei que fazia um tempo que um livro não me "pegava" assim, pois sou muito inquieto e leio vários ao mesmo tempo, que esse li 300 páginas em 2 dias, que o livro é impressionante e etc. e tal. (Depois quero escrever algo sobre esse livro)
Daí ele foi e me mostrou um cd duplo do Evaldo Braga (Estava em dúvida entre: Elviz Costelo, Nelson Ned, Evaldo Braga ou Frank Zappa). Comprei o Evaldo, pra conhecê-lo. Na quarta de manhã, quando coloquei o cd, que começa com a música "Sorria!", minha mãe começou a chorar, pois disse que foi uma das músicas que marcou sua vida e que era muito fã do Evaldo Braga e tal. Fiquei impressionado, pois ela não tinha visto a capa do cd, lembrava o nome de memória. Dei o cd de presente e minha mãe disse que foi o melhor presente que eu poderia ter dado pra ela.

No youtube tem um documentário sobre ele "Evaldo Braga - O Ídolo Negro":

http://br.youtube.com/watch?v=sv3Ie778Djk

Na wikipedia vem o seguinte texto sobre a vida trágica do cantor:

"Evaldo Braga não teve pais conhecidos, tendo sido criado num orfanato fluminense, juntamente com o ex-jogador de futebol Dadá Maravilha. Sua mãe, uma prostituta da cidade de Campos, o abandonou numa lata de lixo. Foi nela que se inspirou para compor seu maior sucesso, "Eu Não Sou Lixo". Boêmio, alcoólico, morreu num acidente automobilístico na BR-03 (Rio-Bahia), após tentativa de ultrapassagem forçada segundo populares. Importante ressaltar que no momento do acidente Evaldo Braga não dirigia o carro, e sim seu motorista. Seu túmulo é um dos mais visitados pelos fãs no feriado de Finados no Cemitério do Caju, Rio de Janeiro.

Trabalhou por muito tempo como engraxate, nas portas de rádios e gravadoras. Foi com o emprego que conheceu diversos artistas, tal como Nilton César, que ofereceu a primeira chance de emprego no meio artístico, como seu divulgador. Foi como divulgador que conheceu Edson Wander e apareceu pela primeira vez no ramo musical, compondo "Areia no meu Caminho" juntamente com Reginaldo José Ulisses. A música foi gravada pelo cantor Edson Wander em seu primeiro disco, "Canto ao Canto de Edson Wander", no ano de 1968, e estourou nas paradas brasileiras, chegando a superar artistas do porte de Roberto Carlos. Com isso conheceu o produtor e compositor Osmar Navarro, que o convidou para gravar um disco na gravadora Polydor. Posteriormente teve músicas gravadas por Paulo Sérgio, um dos artistas que muito o ajudou no mercado musical.

Na música celebrizou-se no ano de 1969, no estilo "dor-de-cotovelo", em parcerias com compositores como Carmem Lúcia, Pantera, Isaías Souza e outros. Apresentava-se com freqüência no programa a Discoteca do Chacrinha. Seus maiores sucessos foram "Eu Não Sou Lixo", "Nunca Mais", "A Cruz que Carrego", "Mentira", "Sorria, Sorria", entre outros."



Emocionante...

Fiquei fã!

Um comentário:

William Rios disse...

Na época de sua morte tinha +/- 9anos de idade, morte prematuro, de um jovem que tinha tudo para vencer com cantor e compositor, sendo de uma infância triste, mais carregava com ele um grande talento na música romântica, com pouco tempo na midia, tornou-se imortal na música brasileiram, vários cantores da época gravaram músicas de sua composição. Conhecido pelos inumeros anéis nos dedos e com sua veste impecavel, Evaldo Braga foi o maior idolo negro em todos os tempos.