quinta-feira, 24 de abril de 2008

Virada Cultural em São Paulo: Dia 27

Amanhã de manhã eu, o Gabriel e o Danilete (do Sindicato) vamos pegar a estrada, de carro, rumo á São Paulo!!!

On the road!




Diego de Moraes e O Sindicato na Virada Cultural:
Dia 27 às 9hs
(antes de Porcas Borboletas!


http://www.myspace.com/bandaporcasborboletas




http://viradacultural.org/programacao/palco/festivais-independentes

Festivais Independentes

"O tradicional Pateo do Colégio vai receber um público bem diferente daquele ao qual está acostumado. Por meio de uma parceria da Secretaria Municipal de Cultura com a Associação Brasileira de Festivais Independentes, 30 bandas vindas de todos os pontos do Brasil, escolhidas pelos respectivos festivais independentes, irão mostrar durante a Virada sua força e criatividade que extrapolam a música e ganham o status de estilo de vida. "


Local: Pateo do Colégio

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Myspace: fonte de descobertas





A internet, sendo bem usada, é realmente uma fonte de descobertas de coisas bem interessantes.
Hoje à tarde, por exemplo, passeando pelo myspace soube do: "projeto sem pensar nem pensar":

http://www.myspace.com/projetosempensarnempensar

A descrição que está lá: "ITAMAR ASSUMPÇÃO escreveu entre 2002 e 2003 uma série de letras especialmente para o compositor Sergio Molina musicar e chegar ao público na voz da cantora Miriam Maria. O desejo de Itamar foi prontamente atendido dando origem ao projeto que leva o nome da canção “Sem pensar, nem pensar”. Letras como Infinitos Sons e Estranha Idéia mostram a verve do poeta, sempre instigante e inusitada, pronta para redimencionar o cotidiano e sublimar o amor. O resultado traz a sonoridade experimental da vanguarda paulista mesclada à escrita erudita contemporânea e à livre improvisação. No palco, os espetáculos têm como pano de fundo a textura dos poemas visuais em desconstrução de Luciano Pessoa."

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Filhos de Maria no Chopp 10


Ontem à tarde (depois da ressaca do show no tacaboca):
Ensaio com os Filhos de Maria, pois faremos um show amanhã no Chopp 10:

#22 abr 2008, 21:00
goiania, Goiás
Custo : R$ 5

http://www.tercamaior.blogspot.com/

Abertura: Filhos de Maria (mpb/rock)
Principal: Gafiera (Choro)

Integrantes dos Filhos de Maria: Diego de Moraes, Fernando Simplista, Bruno Paiero, Gabriel Cruz, Aderson Maia e Chelo

Entrevista no Webjornal Outr'Análise

Ontem foi o show no Tacabocanocd. Depois quero ver as filmagens e fotos, pois ainda está tudo muito confuso na minha cabeça. Só sei que nós, do Sindicato, terminamos o show satisfeitos, pois foi um show livre. Fazia tempo que não fazíamos um show tão espontâneo...sem burocracia e sem pressão!
Acho o Mugo, banda vencedora, uma banda muito competente no som que se propõem à fazer e que merecia o prêmio, embora tivessem várias bandas boas concorrendo. (Deve ser um saco ser júri, né?)
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Hoje à tarde ensaiamos com os "Filhos de Maria", pois tem show marcado pra próxima terça.
E, agora à noite: vi que foi publicada a entrevista no site Outr'Análise. Esta entrevista, realizada por Túlio Moreira, foi importante pra mim, pois tive que tentar organizar meu pensamento pra tentar documentar um pouco do processo entre o Tacaboca que concorri e o show de ontem.

O Site é: http://www.outranalise.com/

Goiânia, domingo, 20 de abril de 2008
17ª edição - 2ª quinzena / abril / 2008

Diego de Moraes - "Que mané cult o quê?"
A Túlio Moreira





Foto: Marcela Guimarães
Diego de Moraes abrindo para Júpiter Maçã


No início da carreira, Diego de Moraes tocou meia lua na Igreja, quando tinha mais ou menos 13 anos. Hoje, depois de ter tocado bateria nos grupos The Cretinos e Leigos, ele se apresenta com a banda O Sindicato e conquistou o público do Estado. Suas composições já venceram diversos festivais e Diego tem sido elogiado por gente de renome no mundo da música, como o produtor Carlos Eduardo Miranda. O Outr'Análise publica agora entrevista detalhada com o cantor, que tem se firmado como um dos principais referenciais da música goiana.

Outr’análise: Diego, como foi o intervalo entre a vitória no concurso TacabocanoCD, da Fósforo Records, e o lançamento do EP Reticências...? Você já tinha uma idéia formada de como queria que fosse seu primeiro disco?
Diego: O intervalo entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007 foi marcado por alguns shows em Goiânia e o choque com os comentários mais diversos que saíram sobre as minhas músicas. Lembro-me que tinha gente falando que meu folk era cult, e eu pensava: “que mané cult o quê?”. Nesse contexto comecei a compor o que era pra ser uma vinheta, pedindo desculpas por cantar em português, que acabei desenvolvendo naquilo que foi a faixa de abertura do EP. Essa foi a única música que escrevi durante as gravações. Todas as outras faziam parte de um material que eu já carregava desde meus 16, 17 anos.

Lembro-me que, na época, escrevi coisas que não convergiam com a proposta do EP. Até pensei: “Serei julgado por algo que fui e não pelo que sou.” Mas tudo bem. Precisava gravar, registrar aqueles pedaços de mim - do meu passado.

Não tinha bem definido como seria o EP. Eu tinha várias músicas pra vários temas, blocos de assuntos: tinha também vários álbuns organizados dentro da minha cabeça. Selecionar isso e organizar essa confusão toda, não vi como uma tarefa fácil...

Nesse intervalo, ressalto aquela que considero ser a data mais importante de 2007, na minha “vida musical”: o dia 04 de janeiro. Neste dia, na parte da manhã, fui ao estúdio Alcance para conversar sobre o EP e apresentar algumas músicas. À tarde, meio que por acaso, comecei a conversar na Opção Cultural, na Goiás, com o Aderson (baixista do Seven e do Sindicato) e com o Gabriel Cruz (percussionista), que eram, naquele momento, apenas colegas e conhecidos (hoje são meus amigos, meus irmãos) e os convidei pra me acompanharem num show que faria à noite na Ziggy Box.

Eles aceitaram, ensaiamos em cima da hora, e “no pacote” veio junto o Eduardo, pra guitarra. Ensaiamos até umas sete da noite e saí correndo, pois tinha que gravar o vocal pra versão do “Todo Dia”, que foi para o CD do Festival Sesi de MPB. O show na Ziggy Box não foi dos melhores, bem improvisado, mas foi fundamental pra começar a definir a “base aliada”, que iria compor o Sindicato...

Fiquei impressionado com o baixo que o Aderson fez ali em cima da hora pra música “Eu (segundo eu mesmo)”. Dias depois o convidei pra tocar baixo nessa música. Já no estúdio, ele se propôs a gravar os outros baixos (que foram fundamentais, em termos de arranjos, pra definir o som). Depois os outros integrantes (Gabriel e Eduardo) aceitaram gravar também.
Outr’análise: No dia 19 de abril (próximo sábado), você se apresenta na quarta edição do TacabocanoCD, que, na minha opinião, é um dos festivais mais inteligentes do cenário independente de Goiás. Como (você acha que) vai ser esse show?
Diego: Acho que será um show muito importante (e espero que seja uma madrugada de orgasmo...), pois, em 2006, participei só eu e minha irmã (Fernanda de Moraes), “concorrendo”, embora de uma forma totalmente despretensiosa (a única pretensão era mostrar o som pro público - não nos importávamos com os “jurados”, na época). Nunca imaginávamos que ganharíamos a gravação, pois era só nós dois e a nossa coragem (ou cara-de-pau, tanto faz) contra várias bandas, mais “redondas”.

Mas parece-me que avaliaram mais nossa audácia e o conceito da proposta do que a “técnica” (ou falta dela). Lembro-me que, na ocasião, minha irmã foi embora logo após tocarmos, pois não esperávamos o resultado positivo. Na época o “vencedor” deveria tocar no final e, como ela já tinha ido, toquei sozinho (só voz e violão) durante o show do Rollin Chamas (surreal esse momento!), que era o headliner da noite.

Agora estou, junto com a banda, fechando o evento. O Aderson Maia disse que é a primeira vez que ele toca enquanto headliner. Vejo como uma certa “consolidação” de um “trabalho” (embora eu ache que isso seja mais uma terapia do que um “trabalho”), e espero, como sempre, preparar em conjunto com o grupo a melhor apresentação possível. E, devido a circunstância, deve ter uma participação da minha irmã, que foi, e é, uma parceira importante.

O mais bacana é que, dessa vez, estaremos mais “livres” em relação à tempo e, assim, poderei mostrar músicas que não foram apresentadas ao público ainda. Essa iniciativa da Fósforo Cultural é aplaudível, por possibilitar que novos artistas se apresentem em um espaço que as minhas primeiras bandas, em Senador Canedo, nunca tiveram. Quando participei, em 2006, não conhecia ninguém do “meio”, que organizava eventos, e, após a apresentação, algumas pessoas, que não conheciam nada da minha música, começaram a ter notícia disso. Sem falar, que o EP Reticências... (possibilitado pela “vitória”, digamos) foi fundamental, enquanto um primeiro cartão de apresentação...

Outr’análise: Você já tem repertório para um próximo lançamento. O que mais seria diferente no segundo disco?
Diego: Tem algumas músicas novas, não tão críticas e mais auto-críticas e outras que tratam de crises individuais. Tem umas coisas antigas, com uma pegada mais rock e com o pé na poesia concreta (talvez resquícios da época em que eu ouvia muito Titãs, da época do Arnaldo Antunes). Também tenho muito interesse em misturar ritmos regionais com efeitos, com uma sonoridade mais contemporânea. Enfim, a velha proposta nova do tropicalismo: se atualizar sobre o novo, mas sem desprezar o aprendizado proporcionado pela tradição (ressaltando que o novo pode estar no passado também...). Acho que as novas músicas estão diferentes (não sei se são melhores ou piores) e, talvez pela mistura de estilos, vão por caminhos diferentes do que já foi apresentado até então.

Outr’análise: Como é participar de shows em diversos festivais e concursos? Os lugares, o público, a recepção, são muito diferentes?
Diego: Com certeza. Determinadas músicas “funcionam” mais, no sentido de emocionar o público, em um lugar e passam despercebidas em outro. Por exemplo: tenho uma música nova chamada “O Show vai continuar”, que parece não ter atingido um integrante da banda, mas, quando toquei ela em voz e violão, com o Simplista, no Goiânia Canto de Ouro, teve uma repercussão muito positiva, pois me emocionou de uma forma bem intensa e tocou o público naquele momento. Também rendeu elogios de gente que respeito, como Juraildes da Cruz. Essa música também foi muito bem aceita em São Paulo, na nossa última viagem.

Fico impressionado como as opiniões a respeito dessas coisas que faço, são sempre divergentes. Talvez por conta da diversidade do repertório... Ando tendo espaço em ambientes tão distintos, como os festivais de rock e os eventos de MPB. Meu amigo Hélio, do Demosonic, me disse que faço uma MPB-Punk... vai entender... cada um fala uma coisa.
Outr’análise: Rapaz, quando eu e uma turma da Rádio Universitária da UFG nos juntamos pra fazer um festival de música, você era um dos nomes mais certos pra participar. Valeu por aceitar o convite!
Diego: Pra todos nós, do Sindicato, foi muito especial e divertido tocar no Festival Matéria-Prima. Creio que foi o maior público para o qual já tocamos, em Goiânia, enquanto banda, até o Danilo Telles (guitarra e baixo) comentou isso entre nós. Achamos fundamental participar e aproveitamos a oportunidade para mostrar nosso som para pessoas que nunca nos viram tocar. Sem falar da diversidade saudável de perfis presentes no evento (tanto o pessoal que curte MPB, como quem curte rock, e gente que nem a gente, que curte música, seja MPB ou rock, não importando tanto o catálogo, mas sim o som...).





Foto: Kaíque Agostineti
Diego de Moraes e O Sindicato, no 1º Festival Matéria-Prima (março/2008)


Outr’análise: Cara, você vai participar da Virada Cultural desse ano!!! Como está sendo a experiência de ver sua música reconhecida em diferentes partes do Brasil?
Diego: Cada público é uma experiência (ou uma “transa”, segundo o Júpiter Maçã, né? rsrs). Pra gente é, sem dúvida, uma honra saber que tem gente interessada no nosso som e no que digo. Quanto mais oportunidade de me expressar pra esse público interessado, melhor.

E o mais bacana, é que tocaremos antes do Porcas Borboletas, que é uma de nossas bandas favoritas. Ou seja, logo após o nosso show, já teremos um espetáculo da trupe genial de Uberlândia.
Outr’análise: Você vai se apresentar no mesmo evento que os Mutantes...
Diego: Acho que será o evento da indecisão, com tanta coisa boa pra assistir ao mesmo tempo... Imagina: além de Mutantes, é o mesmo evento que toca Luiz Melodia (Pérola Negra) e Jorge Ben, por exemplo. Foda!!!!!!!

Outr’análise: Diego, você sempre cita parcerias importantes, como o Fernando Simplista. Como você prefere compor?
Diego: Na maioria das vezes componho sozinho (isso até agora, pelo menos). No entanto, comecei a fazer uma música com o Fernando falando sobre a reunião de pessoas pra tirar essas fotos. Evito mostrar músicas incompletas, pra não mudar o caráter da composição. Quando considero a música concluída, apresento-a às pessoas, à banda, mas prefiro, na maioria das vezes, não ceder á ditadura da opinião alheia. E não gosto de mudar a música mesmo que eu mude minha forma de pensar. Pois vejo a composição como a reação de um momento, se eu mudo o meu modo de ver, prefiro escrever uma música que seja uma resposta ao Diego-passado.

Mas sou muito inconstante, viu? Tenho poucas composições em parceria (no máximo umas cinco). Mas, atualmente, estou ampliando esse raio de parcerias, pois penso em tentar outras molduras pra determinadas letras. Devo compor algo com o Kleuber Garcez, com a Milla Tuli (que quer que eu faça uma música torta pra uma letra dela lá).

Algumas das minhas primeiras músicas, no entanto, foram parcerias com o Erick, do The Cretinos. Sobre o Fernando, sinto que a amizade dele é inspiradora, é instigante: nossas conversas vira e mexe viram músicas ou textos. Às vezes, a gente fica um tempo sem se ver, mas quando nos encontramos nossas preocupações continuam convergindo pro mesmo lugar. Espero que nossa amizade continue rendendo bons frutos, embora ainda não tenha uma música que concluímos juntos. Mas isso deve acontecer logo. Pensamos no futuro voltarmos a nos dedicar em um projeto de parcerias. (Lembrando que eu e o Fernando tocávamos, junto com o Erick, na banda Leigos, que foi algo muito importante na minha vida).

No fim de fevereiro, ele participou de um show inusitado que fizemos no Bolshoi, um show em que não toquei nenhuma música conhecida pelo público, com uma banda “improvisada” e ousada, que não era o Sindicato, embora tivesse a participação do Gabriel Cruz na percussão. Foi muito legal, nesse show, a interação, a novidade, a presença do Chelo (do Dead Smurfs), com quem fiz uma música (“Farinha do Desejo”). Eu e o Chelo temos uma dupla sertaneja: Waldi e Redson, que deve render mais parcerias também...

Outr’análise: Você diz que prefere não apontar influências ou referências. Mas o que você tem escutado ultimamente? E como você ouve música?
Diego: Continuo descobrindo a vanguarda paulista (ouvindo muito Arrigo Barnabé e O Rumo). Em São Paulo comprei um do Itamar Assumpção, outro do Língua de Trapo e o DVD do Luiz Tatit. Além disso voltei a ouvir Beck, Titãs e Nick Cave, com freqüência. Assim... depende o dia, sabe? Tem dia que estou mais pra Roberto Carlos, em outros estou mais pra Radiohead e em outros estou mais pra Dead Kennedys... e tem dias que prefiro o silêncio.

Tem música que escuto varrendo a casa e outras dedico mais atenção, como o disco “Uma Tarde na Fruteira”*, que curto ouvir sozinho no quarto, no escuro, pois traz muitas imagens em minha mente. Tem alguns compositores, como o Belchior, que curto ouvir primeiro com o encarte na mão pra prestar atenção nas letras e depois escuto focando na música, nos arranjos, na melodia. Quando estava RE-ouvindo o “In Utero” do Nirvana, RE-lembrei das minhas primeiras bandas.

Outr’análise: No início do ano, a história do garoto Yoñlu se espalhou pela Internet. Ele cometeu suicídio em 2006 e deixou uma vasta produção musical, que está sendo redescoberta agora. Você acha que essa é uma das características da música, se transformar em um legado que ultrapassa seu autor?
Diego: Sim. Não só da música, mas a arte, em si, ultrapassa o individuo. Na música “O Show vai continuar”, digo:

“Mesmo sem mim, sem você, sem nós dois
O Show vai continuar
(...) Se eu desistir, me matar ou enlouquecer
O Show vai continuar.”

Ou seja, apesar da lista de fracassos do indivíduo, o Show, a vida, o mundo continuam. E, com uma arte sincera, o indivíduo pode deixar sua impressão digital no mundo, sua marca que diz: “Estive aqui”. Muito triste a história desse garoto (Yoñlu), que parece ser um gênio extremamente sensível e em uma situação de desconforto com a vida. Penso muito no tema do Suicídio (estava lendo no Camus sobre isso).

Às vezes é muito difícil continuar, mas cada um faz as suas escolhas. Mas quero crer que o mais importante é viver a vida agora do que ficar se estressando com o futuro, com a eternidade, com o legado. Acho que eu deveria idolatrar mais o Tom Zé e o Rollando Boldrin, que sobreviveram e estão aí ainda com seus cérebros vivos, do que endeusar o Ian Curtis, o Kurt Cobain, o Nick Drake ou o Yoñlu, sabe? É lógico que semana que vem posso pensar outra coisa - a opinião sempre depende do momento em que eu estiver passando...
Outr’análise: Onde é fácil te encontrar? Quais os lugares que você gosta de freqüentar?
Diego: Gosto de ir à feira (sou apaixonado em pastel!), cinemas e, eventualmente, em shows de rock. Vou muito à biblioteca também. Mas sou muito caseiro. Raramente abro mão de minha privacidade pelo desconforto na multidão. Gosto de ficar em casa lendo, compondo, vendo um bom filme e conversando com alguém que amo e também gosto de visitar meus amigos mais próximos.

Outr’análise: O que você acha dessa efervescência musical em Goiás? Tá mais fácil fazer rock hoje do que quando você começou, em Senador Canedo?
Diego: Acho muito saudável essa diversidade musical em Goiás - tanto no rock, como na MPB - que contribui pra mudar o estigma de “terra do sertanejo”. Com certeza é mais fácil fazer rock e divulgar a produção hoje do que quando comecei lá no Canedo. Na época não tinha esse “BOOM!” causado pela internet e pelo mercado de música alternativa, que não está nas rádios, e as pessoas ainda estavam muito presas à “cultura do cover”.

Outr’análise: Quando você acha um dia bonito?
Diego: Quando estou de bem comigo. Isso pode ser sozinho em casa lendo um bom livro, rodeado por pessoas que amo e com quem possa conversar sem neurose, ou seja, “alguém que depois não use o que eu disse contra mim”**. Um dia bonito pode ser um dia bem simples, comum, daqueles que você dá uma volta, tranqüilo, pela cidade ou quando você está em uma fazenda jogando um futebol com os amigos e falando besteira. Mas, que nem tudo nessa vida: depende.

Outr’análise: É isso, cara, valeu mesmo pelo carinho e vou tentar juntar uma grana pra te ver em Sampa***!
Diego: Aproveita e vê Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos também, que será incrível! Valeu digo eu!!!!!

____________________
* Novo disco do cantor gaúcho Júpiter Maçã. No dia 10 de abril, Diego abriu o show de Júpiter no Bolshoi Pub, no lançamento de “Uma Tarde na Fruteira”.
** Referência à Legião Urbana.
*** A Virada Cultural de São Paulo ocorre nos dias 26 e 27 de abril. Diego participa do palco Festivais Independentes, onde também se apresentam MQN, Mundo Livre S.A., Macaco Bong, entre outros. Informações: www.viradacultural.org

sábado, 19 de abril de 2008

Tacaboca: no Diário da Manhã



Foto: Luiz Felipe Barcelos

Diego de Moraes foi revelado na última edição do festival, e hoje é reconhecido nacionalmente com sua banda Diego de Moraes e o Sindicato






Link: http://www.dm.com.br/ultimas.php?id=69178


10 bandas locais concorrem a prêmio no TacabocanoCD
Luiz Felipe Barcelos

Diego de Moraes foi revelado na última edição do festival, e hoje é reconhecido nacionalmente com sua banda Diego de Moraes e o SindicatoAmanhã (19), dez bandas e artistas vão tocar ao lado de grandes nomes do cenário independente brasileiro e concorrer à gravação de um CD lançado pela Fósforo e produzido no Estúdio Rocklab.

As dez bandas que concorrem ao prêmio máximo da noite participaram de uma rigorosa seleção. Foram inscritos 64 grupos, todos eles com as restrições de não estar vinculadas a nenhum selo ou gravadora e não possuir cd prensado. O balanço final foi feito após o encerramento das inscrições no último dia 28. Este número de artistas interessados em participar do festival é recorde nesses quatro anos de evento.

As bandas foram avaliadas por um júri composto por Claudão Pilha (organizador do festival Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe e sócio do bar "A Obra", em Belo Horizonte), Anderson Foca (organizador do festival Dosol em Natal-RN) e Marcelo Domingues (organizador do festival Demosul em Londrina-PR).

Na última edição do festival, o artista lançado foi Diego de Moraes, de 22 anos. Diego lançou um EP pela Fósforo Records e teve seu trabalho reconhecido nacionalmente. Diego e sua banda, agora conhecidos como Diego de Moraes e o Sindicato, já foram destaque nos maiores festivais independentes do Brasil, capa do Trama Virtual e colecionam ótima repercussão na imprensa, inclusive com duas aparições na revista Rolling Stone Brasil.

Dentre as atrações principais do festival está a banda Charme Chulo, de Curitiba. Foi na capital paranaense que o grupo, criado pelos primos Igor Filus e Leandro Delmonico, surpreendeu a cena musical curitibana com um rock caipira criativo e irreverente.

Recentemente, a banda registrou seis faixas ao vivo no projeto local "A grande garagem que grava", incluindo duas músicas inéditas. O CD sairá em uma tiragem especial e as canções estão disponibilizadas na Internet. A banda continua a turnê do primeiro disco, que já foi para a segunda tiragem, totalizando 2 000 cópias. O Charme Chulo já tocou nas principais capitais do país, com destaque para os festivais Curitiba Rock Festival (PR), Demo Sul (PR), Grito Rock (MT), Ruído Festival (RJ), Ampli Vol.2 (SP) e Vaca Amarela (GO).

Fonte: DM Online

Livro de Nildo Viana: Os Valores na Sociedade Moderna

quinta-feira, 17 de abril de 2008

MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS: Um Delírio em Dois Atos


MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS: Um Delírio em Dois Atos



Hibridação, Arte Total, Work in Progress... Vários dos conceitos ligados à arte contemporânea podem ser aplicados à MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS, projeto inicialmente desenvolvido pela banda de rock alternativo MECHANICS e pelo inclassificável artista, designer e quadrinista (não necessariamente nesta ordem) Fabio Zimbres. Experiência empírica de um Mestrado em Comunicação onde se problematizavam as relações e fronteiras existentes entre Histórias em Quadrinhos e Música Pop, MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS se concretizou em um livro e um disco. Ou melhor, um disco-livro, composto pelo gigantesco romance gráfico desenvolvido pro Fabio Zimbres a partir das impressões causadas pela música dos MECHANICS – que por sua vez registrariam definitivamente seu álbum sob a influência da HQ de Zimbres.

Figura de primeira grandeza do quadrinho nacional, Fabio Zimbres (http://www.fzimbres.com.br/portfolio/portfolio.htm) foi, entre outras coisas, o principal responsável pelas mais antológica e influente revista de quadrinhos adultos jamais publicada no Brasil, a ANIMAL. Colaborou com a seminal Chiclete com Banana, de Angeli; assinou, por dois anos, a inusitada tira Vida Boa, na Folha de São Paulo; criou sua própria editora, que atende pelo singelo nome de Edições tonto. Com MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS, o multifacetado Zimbres realizou lançamentos em Portugal, Argentina e Uruguai, bem como São Paulo e outras capitais brasileiras.

Surgida em 1994, a banda MECHANICS encontra-se na raiz daquilo que é hoje (re)conhecido como GROCK – o Rock Goiano. Único grupo a participar das 13 edições do Goiânia Noise Festival e primeiro título da prestigiada gravadora Monstro Discos, já realizou mais de 200 shows Brasil afora. A proposta de extrapolar os estreitos limites do rock e estabelecer diálogo com as mais diversas linguagens artísticas sempre esteve presente no trabalho do MECHANICS. Agora, com MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS, essa idéia-projeto-conceito é levada ao extremo. Abril Pro Rock (PE), Porão do Rock (DF) e o próprio 13º Goiânia Noise foram apenas alguns dos palcos onde o MECHANICS já apresentou seu novo trabalho.

MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS, todavia, não se encerra no supracitado disco-livro. Há, em andamento, o projeto de um filme em animação dele derivado. Videoclipes têm sido realizados a partir da obra – como o do videomaker catarinense Gurcius Gewdner. Por esta via, MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS: Um Delírio em Dois Atos nada mais é que uma nova etapa neste contínuo processo de experimentação.

O ATO I ocorrerá ao dia 18 de abril, 22h, no Centro Cultural Goiânia Ouro. Ali, pela primeira vez, a banda apresentará na íntegra o álbum MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS. A usual abordagem de show de rock dará lugar a um espetáculo onde aspectos conceituais e estéticos serão explorados, integrando projeções e, principalmente, as bombásticas performances do Grupo EmpreZa – o mais impactante combo artístico de Goiânia. Ingressos a R$ 15,00.

A partir das 20h da noite seguinte, 19 de abril, a Galeria de Arte Frei Confaloni será convertida em palco do ATO II. Ali serão expostos, além dos originais do livro MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS, 16 novos painéis (plotados em grandes policromias de 100 x 100 cm) especialmente desenvolvidos por Fabio Zimbres para a exposição. Vídeos e performances especiais completam a vernissage desta mostra que fica aberta até o dia 17 de maio. Fabio Zimbres é presença confirmada nos dois atos.

Uma obra orgânica, em contínuo desenvolvimento através do diálogo e interferência de outras linguagens e artistas. Esta é a matéria-prima de MÚSICA PARA ANTROPOMORFOS. UM DELÍRIO EM DOIS ATOS, sua mutação de agora.

Júpiter Maçã: "Me sinto um tanto quanto decadente, mas com estilo..."









Há exatamente 1 semana atrás tivemos (nós, do Sindicato)a oportunidade de abrir o show do Júpiter Maçã, em Goiânia, que ocorreu no Bolshoi.
Entre nós 6 existem várias diferenças (de opiniões, de gosto e até de visão de mundo), mas existem algumas convergências também, como Mutantes e Jorge Ben. A importância do Júpiter, pra banda, é que é um dos pontos de intersecção. A obra dele é referência e ele é ídolo pra gente, pra não dizer (anti) herói.
Logo, a possibilidade de tocar no mesmo dia que ele: foi uma honra.
Achei o show dele muito intenso e honesto. Mas teve muita gente que não gostou, que o achou um decadente (mas creio que ele tem consciência disso- como canta na "Casa de Mamãe", uma das minhas faixas preferidas de sua última obra prima: "Uma Tarde na Fruteira").
Teve uma garota que gritou: "Velho babão!". Acho que isso mexeu com ele, pois respondeu: "Ainda não, mas estou quase lá." ou algo assim...
Beatle George foi um momento lindo! É como o Gabriel Cruz (percussão do Sindicato) disse: "Poucos shows a participação do público é tão importante como esse!"
No meio do Show o Márcio Júnior (Mechanics) me disse: "Olha o seu futuro se você ficar nas drogas". E eu: "futuro negro, hein? Mas pode ser o seu também, não?". E o Márcio: "Eu estava quase assim, mas virei pela esquerda e fui pra outro caminho".

Fiquei com medo de ir conversar com ele (depois do show), pois ele parecia muito louco. E, estou com mais medo ainda, dele morrer logo, antes de compor outra obra prima (espero que não, mas...). Me disseram, que nos bastidores do Abril Pró-Rock, em Recife, ele parecia muito triste, chateado.

O show do Júpiter me levou a ficar pensando sobre a passagem do tempo, sobre envelhecer, sobre desgaste, que todo artista (aliás, todo ser humano) está sujeito...
Eu já estava pensando sobre isso há algum tempo, mas essa situação foi significativa.

Mas, tirando essa onda negra, achei o show "ducaralho" (embora ali não fosse um "Lugar da Caralho", pois a cerveja era muito cara). Teve um momento em que pareceu que o Jim Morrison baixou nele e ele disse algo assim:
"- Ei, garota! Estamos, só eu e você, no deserto. Não tem escapatória!!!!! Estou comendo uma Vaca Morta, mas eu te amo!"



Talvez as palavras não foram bem essas, talvez os detalhes mais importantes eu não me lembre agora pra escrever aqui ou até prefira prefira guardar pra mim. Mas, uma coisa é certa:

Foi um show inesquecível!
Até agora aquelas imagens, mescladas com o som, estão fotografadas na minha cabeça.

terça-feira, 15 de abril de 2008

IV Tacaboca no CD é a edição mais disputada do festival




foto_divulgacao_charmechulo_por_iaskara







10 bandas locais concorrem a grande prêmio na IV edição do Festival TacabocanoCD





No dia 19 de abril, dez novas bandas irão tocar ao lado de grandes nomes do cenário independente brasileiro e, o melhor de tudo, concorrer à gravação de um CD lançado pela Fósforo Records e produzido no Estúdio Rocklab!

As dez bandas que concorrem ao prêmio máximo da noite participaram de uma rigorosa seleção. Foram inscritos 64 grupos, todos eles com as restrições de não estar vinculados a nenhum selo ou gravadora e não possuir cd prensado. O balanço final foi feito após o encerramento das inscrições na última sexta-feira, dia 28. Este número de artistas interessados em participar do festival é recorde nesses quatro anos de evento e a qualidade das bandas escolhidas ultrapassou as expectativas do júri.

As bandas foram avaliadas por um júri composto por Claudão Pilha (organizador do festival Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe e sócio do bar "A Obra", em Belo Horizonte), Anderson Foca (organizador do festival Dosol em Natal-RN) e Marcelo Domingues (organizador do festival Demosul em Londrina-PR).

Na última edição do festival, o artista lançado foi Diego de Moraes, 22 anos, de Senador Canedo. Diego lançou um EP pela Fósforo Records e teve seu trabalho reconhecido nacionalmente. Diego e sua banda, agora conhecidos como Diego de Moraes e o Sindicato, já foram destaque nos maiores festivais independentes do Brasil, capa do Trama Virtual e colecionam ótima repercussão na imprensa, inclusive com duas aparições na revista Rolling Stone Brasil.

Intercalado com o concurso, mais dez bandas já conceituadas animarão o público. Dentre as principais atrações do festival está a banda Charme Chulo, de Curitiba. Foi na capital paranaense que o grupo, criado pelos primos Igor Filus e Leandro Delmônico, surpreendeu a cena musical curitibana com um rock caipira criativo e irreverente.

Recentemente, a banda registrou seis faixas ao vivo no projeto local "A grande garagem que grava", incluindo duas músicas inéditas. O CD sairá em uma tiragem especial e as canções estão disponibilizadas na Internet. A banda continua a turnê do primeiro disco, que já foi para a segunda tiragem, totalizando 2 000 cópias. O Charme Chulo já tocou nas principais capitais do país, com destaque para os festivais Curitiba Rock Festival (PR), Demo Sul (PR), Grito Rock (MT), Ruído Festival (RJ), Ampli Vol.2 (SP) e Vaca Amarela (GO).



*Conheça mais sobre Diego de Moraes e o Sindicato:

http://www.myspace.com/diegodemoraes

(62) 96156508 / (62) 35122134



*Conheça mais sobre Charme Chulo (PR) :
www.charmechulo.com.br

www.myspace.com/charmechulo

www.tramavirtual.com.br/charme_chulo

Fone: (41) 9927-3380



*Serviço:

4ª edição Festival Tacabocanocd

Dia 19 de abril, sábado.

Centro Cultural Martim Cererê

Ingressos: 10 reais antecipado e 15 reais na porta

Postos de venda: Ambiente Skate Shop e Hocus Pocus

Prêmio do concurso: Gravação, produção e prensagem de um cd.

Produção: Fósforo Cultural



--
Aline Mil * (62) 9972.6396

alinemil@gmail.com
www.flickr.com/photos/alinemil
www.fosforocultural.com.br

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Orquestra Abstrata



foto de: Luiz Filipe Barcelos



A Seven deverá ser re-batizada. O novo nome será Orquestra Abstrata (belo nome!).
Lembro-me que, no começo do ano, passei o link, pro Eduardo Kolody (guitarrista do Sindicato, também), do show do Walter Franco em que ele fala de sua "banda abstrata" (mas não tinha ninguém):

http://youtube.com/watch?v=owceTLJXPh4

Talvez tenha sido uma inspiração.

Pra quem não conhece a Seven/Orquestra Abstrata vai aí a definição que está na comunidade do orkut deles:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=6338911


"Rock instrumental psicodélico do século XXI. Abusando do experimentalismo, o Seven é uma das revelações da música instrumental brasileira, sempre surpreendendo com improvisações concisas, que exploram sua vasta fusão de sonoridades. A banda está lançando seu primeiro álbum, que virá com uma proposta original e interativa. Som criativo para mentes insanas.

Link com músicas:

http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=59517 "

sexta-feira, 11 de abril de 2008

1º CANEDO PRÓ-ROCK! 30-04 - Véspera de feriado!


1º CANEDO PRÓ-ROCK! 30-04 - Véspera de feriado!
...


... 30- Abril - Véspera de feriadoo!!!

01:00__ROLLIN'CHAMAS - (Gyn)
00:30__Diego de Moraes & O Sindicato (S.Canedo)
00:00__Johnny Suxxx n´ the fucking boys - (Gyn)
23:30__Yglo - (Gyn)
23:00__"The Cretinos" - (S.Canedo)
22:30__Leigos - (S.Canedo)
22:00__Metropollis - (S.Canedo)
21:30__Demosonic - (Gyn)
21:00__WC - Masculino - (Gyn)
20:30__Down Tears - (Gyn)
20:00__Livre Arbitrio - (S.Canedo)
19:00__Abertura DJ ROCK (S.Canedo / Gyn)


LOCAL: ESPAÇO FAMA - SENADOR CANEDO - GO
ENTRADA: Antecipado R$ 7,00 / Bilheteria R$10,0

Maiores informações:
Comunidade Senador Canedo Rock
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=13926140

Jamilton - 9105-4927 / Fabio Nick - 9133-4903 / Erick - 9217-5159

quinta-feira, 10 de abril de 2008

PROGRAMAÇÃO DO 4º TACABOCANOCD

PROGRAMAÇÃO DO 4º TACABOCANOCD

Dia 19 de abril - sábado - Martim Cererê

02:00 Diego de Moraes e o Sindicato (GO)
01:30 Sweet Racers
01:00 Charme Chulo (PR)
00:30 Rodrigo Brasileiro
00:00 Droogies (PR)
23:30 Rastacry
23:00 Boddah Diciro (TO)
22:30 Mugo
22:00 Filomedusa (AC)
21:30 Hellbenders
21:00 The Sinks (RN)
20:30 Gloom
20:00 A VI Geração da Família Palim do Norte da Turquia(PR)
19:30 Gabroids
19:00 Lesto (DF)
18:30 Bad Lucky Charmers
18:00 Branco ou Tinto (MT)
17:30 Atomic Winter
17:00 Big Noise (Inhumas-GO)
16:30 200 Motéis
16:00 ABERTURA DOS PORTÕES

Ingressos
10 reais antecipados
15 reais na porta

Postos de venda
Hocus Pocus
Ambiente Skate Shop

Sorteio de um par de ingressos na comunidade da Fósforo Cultural!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=14656824

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Blog do Tom Zé

Hoje descobri o blog do Tom Zé:

http://tomze.blog.uol.com.br/


Ou! Thiago, olha a genialidade dessa música dele "Classe Operária":

http://mais.uol.com.br/view/44ig06153348/classe-operaria-04026AE48903A6?types=A

tudo a ver com o aquele assunto que falávamos- de que a "vanguarda de gestores da cúpula do partido" salvará os trabalhadores (ou melhor: a picaretagem imbutida nessa promessa...)



Abraços!

sábado, 5 de abril de 2008

1º Festival Matéria-Prima:no site "Outr'Análise"


Li em:

http://www.outranalise.com/



1º Festival Matéria-Prima: reflexão, conhecimento e muita animação
por Luana Teles e Alexandre Cavarzan


Durante três dias, o auditório da Radio Universitária foi palco para palestras e debates direcionados ao público em geral e aos alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG). O encerramento contou com shows de 12 bandas universitárias no Centro Cultural Martim Cererê.





O 1º Festival Matéria-Prima nasceu de uma parceria entre o selo Overture Rock e estagiários da Rádio Universitária da UFG. Com a entrada inteiramente gratuita, o público pôde conferir debates – que aconteceram entre os dias 26 e 28 de março, no auditório da Rádio –, e muita música feita por universitários no dia 29 (sábado), no Martim Cererê. O Outr’Análise esteve presente nos 4 dias de evento.

Entre os debatedores convidados, estavam Pablo Kossa, sócio da Fósforo Cultural e comentarista da Rádio Interativa, Fabrício Nobre, sócio da Monstros Discos e o professor da Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da UFG (FCHF) Sebastião Rios, estudioso da relação entre música e sociedade e professor titular da UFG. Entre as bandas, as já conhecidas no meio universitário Technicolor, Diego de Moraes e o Sindicato e Sapo Verde.



Ciclo de Debates

O auditório da Rádio Universitária não esteve lotado em nenhum dia sequer de debates. Pablo Kossa tinha a explicação: “debate só enche se tiver coquetel!”. A média de 30 pessoas por dia, no entanto, não deixou os debates sem participação do público: em todos os dias, os presentes tiraram dúvidas e voltaram para casa com o conhecimento enriquecido sobre os assuntos tratados.

O primeiro dia foi destinado a discussões acerca de Jornalismo Cultural, uma vertente do Jornalismo. Os convidados proporcionaram uma reflexão, ao mesmo tempo em que criticaram a grande (ou quase total) dependência dos cadernos de cultura pela dita “agenda”. Ficou claro, ali, que Jornalismo Cultural é uma coisa, Jornalismo Informacional é outra: enquanto a primeira traz reflexões, análises e embasamentos sobre cultura, a segunda apenas informa, tendo, aí sim, o caráter de agendar os programas culturais da semana.


1º dia: Higor Coutinho, Pablo Kossa, Edson Wander e Adriana Rodrigues discutindo Jornalismo Cultural

Mercado Independente foi o eixo das discussões do segundo dia de palestras. De acordo com os debatedores, apesar da boa qualidade de inúmeras bandas, o foco principal do problema está no pouco espaço destinado a esse tipo de trabalho pela imprensa. Além da confusão entre Mercado Independente e Mercado Alternativo (vertentes completamente distintas), há, ainda, pouco público para essas bandas. Em Goiânia, a atenção está crescendo a cada ano, por meio de eventos como Goiânia Noise Festival, Vaca Amarela, Goiaba Rock, o próprio Festival Matéria-Prima, entre outros.



2º dia: Marco Antônio de Mello e Cunha, Fabrício Nobre, Lucas Faria e Luiz Chaffin discutindo Mercado Independente


O terceiro e último dia de palestras foi reservado para discutir o principal tema do Festival, a Música na Universidade. A exposição das idéias ficou a cargo de pessoas importantes para a Escola de Música e Artes Cênicas da UFG (EMAC) - a professora Gyovana Carneiro e os compositores Arnaldo Freire e Jarbas Cavendish -, além da participação importante do professor Sebastião Rios, da Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da UFG (FCHF), que trouxe aspectos sociológicos da música para a mesa.



3º dia: Arnaldo Freire, Gyovana Carneiro, Jarbas Cavendish e Sebastião Rios discutindo Música na Universidade


Shows


Os shows no Centro Cultural Martim Cererê alcançaram grande êxito. Há algum tempo não se via o local tão cheio e interessante. Fechando a primeira edição do Matéria-Prima, estiveram presentes cerca de 1.500 pessoas. Com uma hora de atraso (o que é natural para esse tipo de evento) os shows, no palco do Teatro Pyaguá, foram abertos pela banda Lestrade. No mesmo ritmo de animação, se apresentaram as outras bandas universitárias, como Technicolor, Inflecto, Diego Morais e O Sindicato, Incesticida, Sapo Verde, entre outros.

Technicolor foi a primeira banda a realmente levantar o público no teatro. A apresentação estava prevista para a madrugada, mas, com o cancelamento do show da Stratosamba – quase de última hora -, a banda, liderada por Sarah Alencar, mostrou mais uma vez porque se consolidou no cenário de rock alternativo da capital goiana.





O rock alternativo também esteve muito bem representado na noite por Diego de Moraes e o Sindicato. Diego, logo antes de comandar mais uma bela apresentação, fez uma participação em uma música com a banda Go.– Zero Matoso, quase sendo atingido por uma latinha de cerveja vinda de alguém do público. “Que legal! Todos os meus ídolos já levaram latadas...!”, respondeu em grande estilo. Fizeram também ótimas apresentações as bandas Camels, Radiollas, Insesticida, Johnny & Alfredo & Seus Neurônios Mongóis, Sapo Verde e Spunke.

Engana-se, porém, quem acha que só de rock é feito o Matéria-Prima. Apesar do cancelamento da Stratosamba, a chamada Nova MPB e os clássicos de Noel Rosa e Cartola apareceram muito bem com a banda Go.– Zero Matoso e Arnaldo Freire & Kaloni, respectivamente.



Arnaldo Freire e Kaloni

No dia dos shows, no espaço Martim Cererê, além da boa música nos estilos rock e MPB, também foram disponibilizados ao público ‘banquinhas’ que venderam desde petiscos à bijuterias. No espaço do Bar Karuhá tocaram os DJs As Marias, Leandro Porto e François Calil. Os shows acabaram por volta das três horas da madrugada.



O Outr’Análise se aproveita deste espaço para parabenizar toda a organização do 1º Festival Matéria-Prima. Entendemos ser esta uma iniciativa primorosa. Torcemos para que o projeto continue nos próximos anos e que tenha cada vez mais sucesso.




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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Confira a programação da Virada Cultural de SP


Link:
http://www.obaoba.com.br/noticias/noticias_detalhes.asp?ID=22377

Confira a programação da Virada Cultural de SP

Divulgação / myspace
A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo divulgou a programação da Virada Cultural 2008, que acontece entre os dias 26 e 27 de abril.

Neste ano, o evento será inspirado nas tradicionais Noites Brancas de Paris. Serão 24 horas ininterruptas de programação musical e expressão artística espalhadas por diversos ponto da capital.

A abertura da Virada Cultural acontece no palco principal - ao lado da Praça Júlio de Mesquita – às 18h com o show da cantora cabo-verdiana Cesária Évora. Após ela, o Mutantes, Gal Costa e os jamaicanos do The Gladiators dão continuidade às apresentações.

No palco Rock República, o destaque é para os shows do Ultraje a Rigor e do polêmico Lobão. A Virada Cultural terá também um palco dedicado às novas cantoras da cena musical, na Avenida Ipiranga, esquina com a Rua Araújo. Neste palco, as apresentações mais esperadas são da Mariana Aydar, Fernanda Takai e da estrela mirim Mallu Magalhães (foto).

O encerramento do evento acontece no palco principal com um show de Jorge Ben Jor , no dia 27, às 18h.

Confira a programação completa da Virada Cultural:

Palco São João (ao lado da Praça Júlio de Mesquita)
18h - Cesária Évora
21h - Gal Costa
00h - Zé Ramalho
03h - Mutantes
06h - The Gladiators
09h - O Teatro Mágico
12h - Marcelo D2
15h - Orquestra Imperial
18h - Jorge Ben Jor

Teatro Municipal
18h - Luiz Melodia – Pérola Negra (1973)
21h - Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos – A Dança das Cabeças (1977)
00h - Sá, Rodrix e Guarabyra – Passado, Presente, Futuro (1972) 03h - O Som Nosso de Cada Dia – Snegs (1973)
06h - Pepeu Gomes – Geração do Som (1978)
09h - Hamilton de Holanda e Danilo Brito - Vibrações de Jacob do Bandolim (1967)
12h - Márcia, Eduardo Gudin E Paulo César Pinheiro – O Importante É que a Nossa Emoção Sobreviva (1974)
15h - Paulo Vanzolini – Onze Sambas e Uma Capoeira (1967)
18h - Jair Rodrigues, Fabiana Cozza & Zimbo Trio - O Fino da Bossa (1964)

Baile do Arouche
19h - Nelson Ned
21h - Havana Sax
23h - Roberto Luna
01h - Antonio Carlos e Jocafi - Antonio Carlos e Jocafi (1973)
03h - Maria Alcina - Maria Alcina (1974)
05h - Lafayette e Os Tremendões
07h - Quasímodo e convidado
09h - André Busic - Let’s Get Lost de Chet Baker (1959)
11h - The Jordans
13h - Evaldo Gouveia e Altemar Dutra Junior
15h - Miele
17h - Wilson Simoninha - Alegria Alegria vol.2 de Wilson Simonal (1967)

Rock República (Praça da República)
18h - O Terço
20h - Terreno Baldio
21h30 - Casa De Máquinas
23h30 - Harppia
01h - Paul Di’Anno - Killers (1981)
03h - Derrick Green, Andreas Kisser e Convidados
04h30 - Overdose
06h - Volcano
07h30 - Vodu
09h - Korzus
10h30 - Bando do Velho Jack
11h45 - Los Goiales All Stars
12h - Cachorro Grande
14h - Arnaldo Antunes
16h - Lobão
18h - Ultraje a Rigor - Nós Vamos Invadir Sua Praia (1981)

Festivais Independentes (Pateo do Colégio)
18h - Vítor Araújo (PE)
18h45 - Mundo Livre S.A. (PE)
19h30 - Macaco Bong (MT)
20h30 - Luísa Mandou um Beijo (RJ)
21h15 - Petro Massa (MG)
22h15 - Estrume’n’tal (MG)
23h - Los Porongas (AC)
23h45 - Sick Sick Sinners (PR)
00h30 - Mechanics (GO)
01h30 - Vanguart (MT)
02h15 - Retrofoguetes (BA)
03h - Trilöbit (PR)
04h - Fóssil (CE)
04h45 - Unidad Imaginária (RJ)
05h - Mestre Kuca (TO)
06h30 - Filo Medusa (AC)
07h15 - Boddah Diciro (TO)
08h15 - Coveiros (RO)
09h - Diego de Moraes (GO)
09h45 - Porcas Borboletas (MG)
10h30 - Linha Dura e DJ Taba (MT)
11h30 - Costa a Costa (CE)
12h15 - Do Amor (RJ)
13h - Rivotrill (PE)
14h - Bugs (RN)
14h45 - Supergalo (DF)
15h30 - The Sinks (RN)
16h30 - Superguidis (RS)
17h15 – MQN (GO)
18h - Siba e Fuloresta (PE)

Baile Chique (Parque D.Pedro)
18h – Apresentações de: João Break e L. Zee, Nelson Triunfo, Ninja e Mc Jack, Potencial 3, De Repente, Região Abissal, Detroit Power Moves, Crazy Crew, Street Warriors, Potencial 3, De Repente, Região Abissal, Detroit Power Moves, Crazy Crew, Street Warriors, Frank Bruno (Black Juniors), História Mike e Pepeu, Do Código 13, Tempo DJ Helio Branco, Bom Grupo Funk & Cia, Soul Sisters, Face Negra, Marcelinho e Back Spin Crew, Thaíde, Luna, Eletric Boogie, Matéria Rima, Radicais Do Peso, Produto de Rua, Fábio Rogério, Roney Yo Yo, Doctor MCs, DJ Hum
00h - Banda Black Rio e Convidados
01h30 - Musicaliando
02h - Skowa e A Máfia
03h30 - Tony Hits
04h - Luis Vagner - Guitarreiro (1976)
05h30 - Chic Show
06h - Bebeto
08h - Z’África Brasil
09h - Xis
11h - Rappin’ Hood e Sinfonieta
13h - Thaíde
15h - Motirô
17h - Afrika Bambaata e Zulu Nation Brasil

Palco das Meninas (Av. Ipiranga, esquina com Rua Araújo)
18h - Mariana Aydar
20h - Tatiana Parra
22h - Marina De La Riva
00h - Andrea Dias
02h - Joana Duah
04h - Clara Moreno
05h45 - Aline Muniz
07h30 - Bia Góes
09h15 - Giana Viscard
i 11h - Malu Magalhães
13h - Bruna Caram
15h - Verônica Ferriani
17h - Fernanda Takai

terça-feira, 1 de abril de 2008

Convite para exibição do documentário "XIII Goiânia Noise Festival", de Sérgio Valério


A Monstro Discos orgulhosamente apresenta:

Exibição do documentário "XIII Goiânia Noise Festival", de Sérgio Valério.

Dia 04 de abril, ás 20 horas, no Centro Municipal de Cultura Goiânia Outro. (Rua 3 esq. com Rua 9, n. 1016, Galeria Ouro, Centro).

Você é nosso convidado para assistir como foi a maior e mais internacional das edições do Goiânia Noise Festival.

Rock sempe!

MONSTRO 10 ANOS

www.monstrodiscos.com.br
www.myspace.com/monstrodiscosbrasil
www.goianianoisefestival.com.br

Por favor, confirme sua presença por email: eventos@monstrodiscos.com.br